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A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) confirmou estar pesquisando outros três imunizantes contra a Covid-19, desenvolvidos com tecnologia 100% brasileira, além da já adiantada avaliação da vacina criada em parceria com a Universidade de Oxford. Segundo a entidade, a ideia é que as medicações em questão estejam disponíveis entre 2022 e 2023.
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No caso dos três imunizantes em pesquisa, a Fiocruz busca criar medicações sintéticas – de produção mais rápida e barata que outras opções e com o trunfo de dispensar estruturas de biossegurança de nível 3. Um dos projetos terá como base algumas pequenas partículas de proteína do vírus Sars-CoV-2, capazes de estimular resposta imune.
Um outro projeto fala em “plataforma de subunidade”, onde a Fiocruz vai testar variadas versões da “proteína S”, que liga o novo coronavírus às células dos pacientes. Finalmente, o terceiro projeto usa uma versão modificada do vírus Influenza para gerar uma resposta imunizante no corpo humano.

Fiocruz trabalha em mais três projetos de imunizantes contra a Covid-19. Imagem: Adriano Silker/Shutterstock
“Vivemos uma situação inédita, nunca vista por nossa geração; mas a boa notícia é que estamos mais preparados do que jamais estivemos”, diz o vice-presidente de produção e inovação em saúde da Fiocruz, Marco Krieger. “Na emergência da Aids, levamos três anos para identificar que se tratava de um retrovírus e sequenciá-lo; agora, fizemos isso em dois dias. Temos hoje muitas alternativas tecnológicas e estamos usando-as para avançar no nosso conhecimento das vacinas, é importante termos diferentes esforços sendo feitos, em graus de maturidade distintos.”
Os dois primeiros projetos, antecipa a Fiocruz, podem estar prontos para avaliação e certificação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) até o fim de 2022. O terceiro deve ficar para algum momento em 2023.
Vale lembrar que, atualmente, a Fiocruz tem um acordo firmado com a farmacêutica AstraZeneca e a Universidade de Oxford. Nele, as entidades britânicas deverão transferir a tecnologia de desenvolvimento da vacina para que os pesquisadores brasileiros possam desenvolvê-la aqui, de forma autônoma. Até 2021, o órgão antecipa a criação de 210 milhões de doses.
Fonte: Exame