Em parceria com a Multilaser, a HDM Global voltou a trazer os celulares da Nokia para o Brasil. Já nesta quinta-feira (5), a empresa anunciou o lançamento dos celulares Nokia 5.3 e C2, que serão fabricados localmente e contam com configurações interessantes.

Por sua vez, para testes, o Olhar Digital recebeu uma unidade do Nokia 5.3 e, antes de trazer a sua análise completa, te conta quais foram as primeiras impressões que tivemos do novo celular. A seguir, confira o hands-on do Nokia 5.3.

Design, tela e acabamento

O Nokia 5.3 conta com um visual simples sendo considerado um celular do segmento intermediário. Assim como outros aparelhos de sua categoria, a maior parte do seu acabamento é de plástico, mas isso não chega a ser algo negativo, uma vez que ele acaba sendo bem discreto. Algo que gostei aqui é que o celular não pega muitas marcas de dedo, entretanto, o “pó” nele fica bem a vista.

Reprodução

publicidade

Algo diferente a ser notado no celular também é o posicionamento de suas câmeras traseiras. Aqui, elas ficam dispostas em tipo de círculo no centro do aparelho e estão bem rentes ao corpo, o que é algo positivo. Logo abaixo das lentes também está presente o leitor de impressões digitais do aparelho, que ao menos em um primeiro teste rápido, mostrou algumas falhas que foram resolvidas ao cadastrar uma “segunda impressão digital” do mesmo dedo.

Já para a tela, o Nokia 5.3 traz um display LCD de 6,55 polegadas com a resolução HD+ (1600 x 720) e proporção 20:9. Em relação a parte visual, o aparelho traz bordas pequenas e também o famoso notch em gota para a câmera frontal.

Por sua vez, quando o assunto é qualidade da imagem, ao menos neste primeiro momento, o aparelho apresentou para mim um bom nível de brilho e contraste, inclusive, se saindo muito bem em ambientes iluminados. Entretanto, algumas de suas cores me pareceram um pouco “frias”, mas mais testes são necessários antes de uma conclusão final ser tomada.

Ainda em relação ao corpo do Nokia 5.3, ele também traz além do botão power e de volume, um botão para chamar o Google Assistente, a sua porta USB C e uma bem vinda entrada para fones de ouvidos P2. Inclusive, em seu kit, além do carregador e o cabo USB, uma capinha protetora e um fone P2 estão presentes.

Performance

Para este primeiro momento, o Olhar Digital só teve a chance de passar um dia com o aparelho e ainda é muito cedo para tomar conclusões. Ainda assim, alguns testes já foram efetuados, mas antes de contar o que rolou neles, primeiro, veja a sua ficha técnica:

  • Processador Octa-Core Snapdragon 665;
  • 4 GB de memória RAM;
  • 128 GB de espaço para armazenamento expansível com cartão microSD;
  • GPU Adreno 610;
  • Bateria de 4.000 mAh.

Ao usar o celular para navegar na internet e ver vídeos, praticamente, não notei nenhum travamento, apesar de ele demorar alguns segundos, em certas ocasiões, para abrir um aplicativo ou outro. Já em transições de menus, animações e na parte de multitarefas eu não enfrentei nenhum problema inicial.

Em jogos, para esse hands-on, eu só tive tempo de testar o “Call of Duty Mobile” em algumas partidas. Configurado para a qualidade gráfica e taxa de quadros “média”, o jogo rodou bem na maior parte tempo e sem apresentar lentidões ou engasgos.

Reprodução

Na questão de autonomia, ainda não foi possível tirar uma conclusão pelos testes iniciais devido aos poucos testes que foram realizados, mas a Nokia afirma que o aparelho deve ser capaz de segurar até dois dias de carga. Em nossa análise completa, que deve sair em breve, esse quesito será avaliado com testes feitos pelo Olhar Digital.

Fotos

Para a parte de fotos, o Nokia 5.3 vem com quatro câmeras traseiras, mas que trazem especificações um pouco simples. Antes de entrarmos nos detalhes de como saíram as primeiras fotos com ele, veja quais são as suas lentes:

  • Lente Wide de 13 megapixels com abertura f/1.8;
  • Lente Ultra-Wide de 5 megapixels;
  • Lente macro de 2 megapixels;
  • Sensor de profundidade de 2 megapixels.

Em um teste inicial, aparentemente, o Nokia 5.3 se sai bem em ambientes iluminados, sendo que ele satura um pouco as cores capturadas, que pessoalmente, acho que ficam bonitas. Apesar disso, não pude deixar de notar que o “nível de detalhes” ficou um pouco baixo e certos ruídos são vistos com ao olhar atentamente as fotos. Veja algumas fotos tiradas com ele:

Reprodução

Reprodução

Para nossa análise final, as outras lentes e modos de fotografia diferentes do aparelho serão avaliados e testados.

Conclusão

Ainda é muito cedo para afirmarmos se o Nokia 5.3 é ou não uma boa opção, mas neste primeiro momento, a nossa impressão inicial foi de estarmos com um aparelho intermediário bem interessante. De forma geral, nesses primeiros testes, além de apresentar uma boa performance, as fotos tiradas com o aparelho também apresentaram uma qualidade decente.

Já o único ponto que nos desapontou por enquanto mesmo foi o seu acabamento, que acaba sendo bem simples. Assim, sem entrar no mérito do valor do aparelho, por enquanto, nós gostamos do Nokia 5,3 como um celular intermediário e a nossa análise final dele será publicada em breve.