Com os negócios “severamente afetados” pela pandemia de Covid-19, a Sega Sammy Holdings decidiu deixar o mercado de casas de arcade. A empresa anunciou a venda de 85,1% de sua subsidiária no setor, a Sega Entertainment, para a Genda, empresa especializada no aluguel de máquinas de entretenimento.

Isso não significa que as casas no Japão serão fechadas: elas continuarão a funcionar sob nova direção, porém ainda com o nome da Sega. A Genda tem planos de expandir o negócio, e a Sega declarou à revista japonesa Famitsu que continuará a desenvolver jogos de arcade, apesar do foco da empresa nos consoles domésticos.

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Mesmo com a venda, a Sega afirmou que irá ter “perdas extraodinárias” neste trimestre. Em junho a empresa anunciou um plano para transformar seus arcades em uma espécie de datacenters a partir de onde os jogadores poderiam fazer streaming de seus jogos favoritos, com baixíssima latência devido à proximidade dos lares dos usuários.

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Sega Akihabara Building 2, icônica casa de arcades da Sega que foi fechada em agosto. Foto: Reprodução/Google Street View

Fundada pelo norte-americano David Rosen em 1960 e mais conhecida no Brasil por consoles domésticos como o Master System e Mega Drive, a Sega é praticamente sinônimo de arcades, plataforma onde demonstrava excelência técnica e berço de franquias como After Burner, Space Harrier, Outrun, Golden Axe, Virtua Fighter, Daytona USA, The House of the Dead e muitas outras.

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Em 30 de agosto a Sega fechou a Sega Akihabara Building 2, uma casa de arcade ocupando múltiplos andares de um prédio no bairro de Akihabara que era uma das atrações turísticas da região. Embora a empresa não tenha informado um motivo oficial para o fechamento, acredita-se que a queda no movimento devido à pandemia de Covid-19 seja um dos principais fatores.

Fonte: Engadget

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