Chuva de meteoros Ursídeos: confira imagens do fenômeno e saiba como vê-lo

Em suas redes sociais, usuários registram fotos do pico da chuva de meteoros Ursídeos, que se encerrou na manhã desta terça-feira (22)
Por Igor Shimabukuro, editado por Flávio Pinto 22/12/2020 12h56, atualizada em 22/12/2020 14h40
Chuva de meteoros
Olya_Beli_Art/Shutterstock
Compartilhe esta matéria
Ícone Whatsapp Ícone Whatsapp Ícone X (Tweeter) Ícone Facebook Ícone Linkedin Ícone Telegram Ícone Email

Além de ser palco da conjunção entre Júpiter e Saturno, a noite da última segunda-feira (21) marcou o início de outro fenômeno astronômico: o pico de chuva de meteoros Ursídeos.

Desde a madrugada desta terça-feira (22) até o início do pôr do Sol, pôde ser observado um punhado de meteoros ou estrelas cadentes a cada hora. Embora o período do pico tenha passado, a chuva de meteoros Ursídeos deve se estender até sábado (26), com maiores intervalos entre os meteoros e estrelas.

Até esta data, apenas as pessoas situadas no hemisfério Norte — e com sorte — serão capazes de observar o fenômeno.

No Twitter, alguns usuários postaram fotos tiradas entre a noite de segunda-feira e a manhã desta terça-feira. Alguns felizardos conseguiram até captar dois fenômenos ao mesmo tempo: um céu de aurora boreal com participação da chuva de meteoros Ursídeos.

Ursídeos? De onde vêm?

Os meteoros Ursídeos recebem este nome porque se espalham nas proximidades da estrela brilhante Kochab, na constelação da Ursa Menor.

Eles estão associados ao cometa 8P/Turtle, descoberto em 1790, e ocorrem quando a Terra passa pela trilha de poeira e detritos deixados ao longo da órbita do cometa.

As estrelas cadentes são oficialmente chamadas de meteoros, por isso também são enquadradas na chuva de meteoros ursídeos.

Como pode ser visto?

O pico dos meteoros acabou e raramente os Ursídeos poderão ser vistos até o próximo sábado. No entanto, se algum sortudo pretende registrar o fenômeno, deve seguir algumas instruções.

Apesar de funcionar com um zoom, binóculos e telescópios estreitam o campo de visão e podem dificultar os registros do evento.

O melhor a se fazer é esperar por uma noite com céu escuro e limpo. Com isso, deve-se localizar a constelação Ursa Menor.

Constelações Ursa Menor e Ursa Maior
Foto: Nasa/Divulgação

Fique de frente para a constelação e foque-a para localizar os meteoros — que até este ponto devem estar bem mais fracos.

Você terá melhores resultados após cerca de meia hora, quando os olhos já estiverem adaptados a escuridão.

Via: Space.com

Redator(a)

Igor Shimabukuro é redator(a) no Olhar Digital

Redator(a)

Flávio Pinto é redator(a) no Olhar Digital