Na semana passada, a missão chinesa Chang’e 5 trouxe amostras da Lua para serem estudadas aqui na Terra. Embora a cápsula de retorno tenha pousado por aqui, o orbitador continuou no Espaço. Agora, a China decidiu dar uma sobrevida à missão. O objetivo desta vez é estudar o Sol.

Para isso, o equipamento será posicionado na órbita terrestre em um dos pontos gravitacionais estáveis entre a Terra e o Sol. Quando chegar a um desses pontos, o orbitador ficará por lá. Com a ajuda de uma câmera, o equipamento pode capturar fotos para auxiliar na análise de dados.

Segundo Hu Hao, designer-chefe do programa espacial, o equipamento tem mais de 200 quilos de propelente. Isso é suficiente para que as manobras necessárias para a extensão da missão sejam realizadas. Esta não é a primeira vez que a China decide estender uma missão. A Chang’e 2, por exemplo, foi usada para sobrevoar o asteroide 4179 Toutatis depois de mapear a Lua. Já a Chang’e 3 foi deslocada para fazer fotos da Terra e da Lua depois de cumprir seu objetivo.