Criadores do robô Sophia apostam em crescimento em meio à pandemia

Por Acsa Gomes, editado por Elias Silva 26/01/2021 21h23
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Lembra da Sophia, aquele robô projetado para replicar expressões faciais humanas com precisão e que disse em uma entrevista que “tem alma”?

Pois além de alimentar pesadelos pós-apocalípticos, a androide pode usar sua capacidade de comunicação para atender idosos e pessoas doentes, uma habilidade essencial em tempos de pandemia.

Além de Sophia, a Hanson Robotics tem atualmente três modelos de androides, que começarão a sair das fábricas no primeiro semestre de 2021. A empresa também prepara o lançamento este ano de um robô chamado Grace, desenvolvido especificamente para o setor de saúde.

Para o fundador e presidente-executivo da companhia, David Hanson, esses androides são únicos por serem muito parecidos com os humanos, o que é muito útil em um momento em que as pessoas estão “terrivelmente solitárias e socialmente isoladas”.

De fato, muitas máquinas do tipo estão sendo usadas na pandemia para cumprir tarefas que já não são tão seguras para humanos. A Panasonic confirmou que pretende começar os testes com entregas em domicílio utilizando robôs autônomos. Spot, o cão-robô da Boston Dynamics, vem atuando na triagem remota de possíveis pacientes com Covid-19.

De acordo com um relatório da Federação Internacional de Robótica, as vendas mundiais de robôs de serviço profissional já registravam alta desde 2018 e 2019, atingindo um patamar de US$ 11,2 bilhões em faturamento.

Acsa Gomes
Redator(a)

Acsa Gomes é formada em Comunicação Social com ênfase em Jornalismo pela FAPCOM. Chegou ao Olhar Digital em 2020, como estagiária. Atualmente, faz parte do setor de Mídias Sociais.

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Elias Silva é redator(a) no Olhar Digital