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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, solicitou nesta quinta-feira (11) a uma corte federal de apelações que o processo de banimento da rede social chinesa WeChat seja pausado. Iniciado pelo ex-presidente Donald Trump, o procedimento foi um dos muitos ataques do republicano a empresas de tecnologia da China, sob alegação de ameaça à segurança nacional dos EUA.
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Na quarta, o governo Biden fez um pedido similar a outra corte, desta vez para interromper o banimento do TikTok, operado pela também chinesa ByteDance. Em ambos os casos, a justificativa foi de que será necessário mais tempo para revisar os pedidos de interrupção dos serviços feitos pela administração Trump.

“Depois que a Administração Biden assumiu o governo, o Departamento de Comércio iniciou a revisão de algumas ações recentes, incluindo as proibições envolvendo o aplicativo mobile WeChat nesta apelação”, declarou o Departamento de Justiça americano.
O governo explicou que a solicitação foi feita para decidir se a ordem dada por Trump ainda deve ser mantida.

“Em relação a estas proibições, o Departamento [de Comércio] planeja conduzir uma avaliação dos registros que as justificam. O governo irá então estar em melhor posição para determinar se a ameaça à segurança nacional descrita na Ordem Executiva do Presidente de 6 de agosto de 2020 e o propósito regulatório de proteger a segurança dos Americanos e seus dados continuam a justificar as proibições identificadas”, diz o documento entregue à corte.
Ainda na solicitação, o governo Biden diz estar comprometido com uma defesa “robusta” da segurança nacional, ao mesmo tempo em que visa garantir viabilidade da economia e preservar direitos individuais e a privacidade de dados.
Outras ‘vitórias’ do WeChat
Em outubro de 2020, um tribunal de apelações já havia decidido negar o pedido de proibição do WeChat feito pelo governo Trump. No entendimento do júri, o governo não sofria “danos iminentes ou irreparáveis” durante a pendência do julgamento, por isso, não era necessário acelerá-lo.
Um mês antes, um juiz da corte distrital de São Francisco, na Califórnia, havia suspendido a ordem do então presidente, que previa o banimento do aplicativo a partir do dia 20 de setembro.