A pandemia do coronavírus levou muitas empresas a adotarem o regime de trabalho remoto pensando na segurança de seus funcionários. Porém, a ação deixou a cibersegurança em risco com a forte onde ataques que assolam diversos setores. Com isso, um novo modelo de segurança está ganhando força, o Zero Trust Edge (ZTE).

Segundo um relatório divulgado pela Forrester, a preferência pelo ZTE tem se destacado como forma de as organizações unificarem a infraestrutura de rede e segurança, além de proteger e habilitar funcionários remotos.

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Embora as VPNs tenham sido rapidamente adotadas para conter o estresse da segurança remota durante pandemia, mais da metade dos executivos perceberam que adquirir licenças VPN durante o bloqueio foi uma medida temporária para manter as pessoas trabalhando de casa, afirma David Holmes, analista de pesquisa sênior da Forrester.

David Holmes, analista de pesquisa sênior da Forrester. Imagem: Divulgação

“Por 25 anos, nós apenas colocamos Band-Aids em cima de Band-Aids, na esperança de parar o sangramento da cibersegurança, mas a carnificina piora a cada ano. O modelo Zero Trust Edge (ZTE) é um acesso mais seguro à Internet para os locais físicos das organizações e funcionários remotos”, escreveu Holmes.

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Como funciona o Zero Trust Edge (ZTE)

ZTE é uma rede virtual que abrange a Internet e pode ser acessada diretamente de todas as grandes cidades do mundo. Os usuários são identificados e autorizados a partir do ZTNA (Zero Trust Network Access).

“Zero Trust Edge protege empresas de clientes, funcionários, contratados e dispositivos em locais remotos que se conectam por meio de tecidos WAN a um ambiente mais cáustico, aberto, perigoso e turbulento”, afirma o relatório da Forrester.

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Segundo o relatório, o conceito ZTE é como uma solução que “conecta e transporta com segurança o tráfego, usando os princípios de acesso Zero Trust, dentro e fora de sites remotos, aproveitando principalmente serviços de rede e segurança baseados em nuvem”.

“Tanto as equipes de rede quanto de segurança têm se esforçado para atender aos novos requisitos de uso da nuvem e suporte aos trabalhadores domésticos, porque as abordagens antigas eram baseadas em software dedicado no local ou dispositivos de hardware, controles locais não confiáveis ​​e repositórios de políticas, limitando a abordagem centrada no hardware e desarticulado silos de segurança e rede”, disse Holmes.

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O analista da Forrester explica que o ZTE deverá ser adotado aos poucos, conforme as empresas deixam de usar as ferramentas de emergência que implantaram no início da pandemia e implementam novos sistemas.

Segundo Holmes, outro nome circula no mercado, “Secure Access Services Edge” (SASE), correspondendo ao mesmo modelo. No entanto, para os analistas da Forrester, era necessário destacar “Zero Trust” no nome.

Via: Tech Republic

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