Cientistas do Instituto Italiano de Tecnologia (ITT), desenvolveram uma “tatuagem inteligente” temporária com emissão de luz. Essas luzes podem ser usadas em TVs e smartphones, o que abre caminho para novos tipos de usos para essa tecnologia.

Os protótipos utilizam Orgânicos Leves Emissores de Diodos (OLED) e são aplicados da mesma maneira que as tatuagens de transferência de água e fabricados em papel de tatuagens temporárias.

A aplicação é feita da mesma forma das tatuagens de chiclete lá da infância, adesivo é colado na pele, pressionado e esfregado com água.

Em um artigo publicado na Advanced Electronic Materials, os pesquisadores afirmam que a tecnologia pode ser utilizada em combinação com outros eletrônicos de tatuagens e auxiliar, por exemplo, na medição dos níveis de hidratação de um atleta.

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Outras possibilidades são a emissão das luzes quando uma pessoa precise sair do sol para evitar queimaduras. Elas também podem ser impressas em embalagens de produtos ou em frutas para sinalizar quando eles se tornam impróprios para o consumo.

“Os OLEDs tatuáveis que demonstramos pela primeira vez podem ser feitos em escala por um baixo custo”, declarou Franco Cacialli, autor sênior do artigo. “Eles podem ser usados, por exemplo, na moda, ao fornecer tatuagens brilhantes e unhas que emitem luz”, completou.

Tecnologia pode ser aplicada no tratamento de câncer. Crédito: Instituto Italiano de Tecnologia/Cortesia

Tecnologia pode ser útil na saúde

Além do esporte e da moda, a nova tecnologia também pode ser aplicada na área da saúde. “Eles podem emitir luz quando há uma mudança na condição de um paciente”, explica Cacialli.

“Se a tatuagem for virada para o outro lado da pele, eles podem ser combinados com terapias sensíveis à luz para direcionar as células cancerosas”, acrescenta.

Porém, ainda existem alguns desafios para que o produto possa chegar de fato ao mercado, como tornar os dispositivos mais estáveis e duráveis.

“Os desafios futuros incluirão encapsular os OLEDs, tanto quanto possível, para impedi-los de se degradarem rapidamente através do contato com o ar”, afirmou o pesquisador.

Via: Phys.org

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