A polícia da China trabalhou em parceria com a Tencent para desmontar o que pode ser o maior esquema de venda de trapaças em jogos eletrônicos do mundo.

A quadrilha que criou e vendeu cheats para jogos como ‘Overwatch’ e ‘Call of Duty Mobile’ faturou cerca de 76 milhões de dólares, ou 437 milhões de reais cobrando assinaturas dos clientes.

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O site que vendia as assinaturas ilegais cobrava entre 10 e 200 dólares de usuários em vários países, de acordo com a mídia chinesa.

Em 2019, uma pesquisa revelou que cerca de um terço dos jogadores admitem usar cheats para melhorar as partidas online. Vários jogadores de alto nível também abandonaram as plataformas devido ao aumento das trapaças em alguns jogos. Foi o caso de Vikram Singh Barn, conhecido como “Vikkstar”, que tem mais de sete milhões de assinantes no YouTube e largou as partidas de ‘Warzone’, da Activision, dizendo que o jogo estava “no pior estado de todos os tempos” por causa dos hackers.

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Uma das trapaças mais comuns é o uso do chamado “aimbot”, um sistema que permite um disparo mais preciso de competidores sem a necessidade de mirar manualmente.

Outro truque popular é um “wall hack”, que permite ao usuário ver a localização de outros jogadores no jogo e atacá-los através de objetos opacos como paredes. Outros hacks permitem que os usuários se escondam e ganhem por padrão, ou se curam uma quantidade infinita de vezes.