Saber se estamos ou não sozinhos no universo é algo que intriga cientistas e impulsiona uma série de pesquisas. Porém, um pesquisador do Seti, sigla em inglês para Busca por Inteligência Extraterrestre, instituto fundado por Carl Sagan, não acredita que outras civilizações sejam inteligentes e pacíficas. 

“Não temos motivos para acreditar que o avanço tecnológico e o altruísmo ou moralidade estejam de alguma forma ligados”, declarou Andrew Siemion, que atualmente é diretor do Seti. “Provavelmente existem civilizações malévolas em outras partes do universo, então isso certamente é algo que devemos considerar enquanto continuamos a explorar o universo”. 

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Siemion também é membro do projeto Breakthrough Listen, que é uma forma nossa de se mostrar um pouco malévolos, já que se trata de uma iniciativa para caçar alienígenas. Para ele, encontrar extraterrestres seria algo que mudaria a humanidade para sempre, mesmo que isso signifique que, possivelmente, não sairíamos desse encontro vivos como espécie. 

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Siemion não está sozinho

Em 1977, enviamos discos de ouro contendo sons da Terra para o espaço

Andrew Siemion não é o único dentro do Seti que não acredita que civilizações extraterrestres que eventualmente visitassem a Terra não seriam necessariamente pacíficas. Recentemente, o físico Michio Kaku concedeu uma entrevista ao jornal britânico The Guardian e pediu cautela ao falarmos com quem divide o universo com a gente. 

“Pessoalmente, acho que os alienígenas lá fora seriam amigáveis, mas não podemos apostar nisso. Acho que faremos contato, mas devemos fazê-lo com muito cuidado”, declarou Kaku. 

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Mas uma coisa une os dois especialistas, mesmo com o risco de que outras civilizações sejam possivelmente malévolas não os desencoraja a parar de mandar mensagens para o universo. Até porque seria tarde para isso, já que nós enviamos recados para o cosmos há algum tempo. 

“É tarde demais para se esconder. Se eles – extraterrestres – estiverem a caminho, seria uma vantagem para nós envolvê-los e mostrar que nós somos melhores parceiros de conversa do que o almoço”, disse o presidente do Instituto de Inteligência Extraterrestre de Mensagens (Meti), Douglas Vakoch. 

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Com informações do Futurism 

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