Branco mais branco: Tinta pode ajudar na economia de energia elétrica

Por Eduardo Sorrentino, editado por Elias Silva 16/04/2021 20h41
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Há alguns anos, um grupo de engenheiros da universidade americana de Purdue, em Indiana, criou um tom de branco que era ainda mais branco que o que conhecíamos até então. O composto foi incorporado em revestimentos para edifícios em forma de tinta com o objetivo de resfriá-los e reduzir a necessidade do uso de ar condicionado no interior dos prédios.

Para atingir um nível de brancura tão alto, foi utilizado o sulfato de bário, um composto químico que também é utilizado para tornar papéis fotográficos e cosméticos mais brancos.

No final do ano passado, os pesquisadores foram além e conseguiram desenvolver uma tinta ultra branca que não é só mais clara, mas também é mais fria que as formulações anteriores.

As tintas comercializadas atualmente ficam mais quentes ao invés de mais frias, enquanto as que são projetadas para rejeitar calor refletem apenas entre 80% e 90% da luz solar recebida, sem o benefício de tornar as superfícies mais frias do que o ambiente.

Segundo os pesquisadores, este tom pode ser o equivalente do branco ao “Vantablack”, o “preto mais preto”, que chega a absorver até 99,9% de toda a luz visível.

Os engenheiros afirmam que essa formulação de tinta mais branca reflete até 98,1% da luz solar recebida e ainda envia o calor infravermelho para longe da superfície ao mesmo tempo.

Por enquanto não há data para o lançamento comercial da tinta ultra branca.

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Redator(a)

Eduardo Sorrentino é redator(a) no Olhar Digital

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Elias Silva é redator(a) no Olhar Digital