Epic Games ofereceu US$ 200 milhões pela exclusividade de jogos do PlayStation para PC

Por Arthur Henrique, editado por Renato Mota 10/05/2021 09h41, atualizada em 10/05/2021 12h13
Epic Games ofereceu US$ 200 milhões pela exclusividade de jogos do PlayStation para PC. Imagem: Montagem/Reprodução/Redes Sociais
Epic Games ofereceu US$ 200 milhões pela exclusividade de jogos do PlayStation para PC. Imagem: Montagem/Reprodução/Redes Sociais
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A Epic Games supostamente ofereceu US$ 200 milhões (cerca de R$ 1 bilhão) à Sony para garantir a exclusividade de quatro a seis jogos do PlayStation na loja digital de games da companhia. A informação veio de um memorando interno (veja abaixo) datado de setembro de 2020 e que foi divulgado durante o julgamento da Epic contra a Apple.

Chamado de “Táticas Individuais”, o documento detalha a estratégia da empresa responsável por ‘Fortnite‘ para convencer os proprietários de plataformas a lançar seus jogos originais na Epic Games Store. De acordo com o registro, a empresa estava, na época, “ainda aguardando feedback” da Sony. Os títulos envolvidos na negociação não foram divulgados.

Epic Games ofereceu US$ 200 milhões pela exclusividade de jogos do PlayStation para PC. Imagem: Resetera/Reprodução
Epic Games ofereceu US$ 200 milhões pela exclusividade de jogos do PlayStation para PC, de acordo com documento divulgado. Imagem: Resetera/Reprodução

O documento, no entanto, deixa implícito várias questões. Por exemplo, a garantia mínima (no memorando acima, “MG”) mencionada poderia significar que a Sony receberia os US$ 200 milhões mesmo se os títulos tivessem um desempenho ruim na Epic Games Store. Não é impossível também que o valor oferecido seja por jogo, embora isso elevasse o total pago para mais de US$ 1 bilhão apenas para conteúdos da Sony.

Embora o resultado das negociações seja desconhecido, dois exclusivos do PlayStation foram lançados na loja digital da Epic Games até o momento: ‘ReadySet Heroes’, em 2019, e ‘Predator: Hunting Grounds’, em abril de 2020).

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Ainda conforme o documento, a Epic também indicou que estava “começando conversas” com a Microsoft sobre seus jogos originais, mas já havia recebido feedback negativo da empresa dona do Xbox. Coincidentemente, o vice-presidente de desenvolvimento de negócios da Epic, Joe Kreiner, afirma agora que “vê os esforços da Microsoft com o Game Pass como competição direta à nossa oferta de PC”.

Por fim, a Epic ainda relatou no memorando sobre possíveis negociações com a Nintendo, mas apontou que tal ato seria considerado um “moonshot” (“vôo à lua”, em tradução livre. É um termo no meio tecnológico para “lances arriscados”), já que “a história corporativa diz que isso [conversar com a Nintendo] é um fracasso”.

Fonte: gamesindustry.biz

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Arthur Henrique é redator(a) no Olhar Digital

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Renato Mota é redator(a) no Olhar Digital