Depois de quase cinco anos no espaço, a nave começou a longa viagem de volta à Terra com amostras de rochas e poeira do asteroide Bennu. A OSIRIS-REx ligou os motores a todo vapor por sete minutos e pegou a estrada de quase 300 milhões de quilômetros às 17h23, no horário de Brasília desta segunda-feira.

De acordo com a Nasa, essa foi a manobra mais significativa da espaçonave desde que chegou em Bennu, em 2018. No ano passado, ela realizou a manobra chamada de toutch and go, quando recolheu mais de 60 gramas do solo da superfície do asteróide. Ao ligar os motores, OSIRIS-REx foi “empurrada” a quase mil quilômetros por hora. Ela deve levar dois anos e meio para chegar à Terra.

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A espaçonave vai ligar os motores mais uma vez para voar pela Terra, em segurança, e entrar em uma trajetória para circundar o Sol dentro da órbita de Vênus. Serão duas voltas ao redor do astro do Sistema Solar. Só depois disso que OSIRIS-REx vai chegar à Terra, no dia 24 de setembro de 2023.

Então, a cápsula contendo os pedacinhos do Bennu vai se separar do resto da espaçonave e entrar na atmosfera terrestre. Espera-se que a cápsula caia, de paraquedas, o deserto do estado norte-americano do Utah, onde os cientistas vão esperar para recuperá-la.

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Trazer as amostras do asteroide em segurança para a Terra é o objetivo mais complicado da equipe composta por uma dúzia de engenheiros de navegação. Para realizar o plano da longa missão, o grupo realizou cálculos e escreveu códigos para instruir a espaçonave quando e como se afastar de Bennu. Eles também planejaram manobras para que OSIRIS-REx mantenha o curso de volta, e se possível, estender a missão para outro asteróide depois de liberar as amostras.

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