Coordenada e executada em conjunto entre a Nasa e a Agência Espacial Europeia, a Solar Orbiter vai estudar diversos fenômenos do sol, mas os dados coletados só começam a ser estudados em novembro deste ano.

As erupções solares ou em termos mais técnicos “ejeções de massa coronal” são, como já diz o nome, um tipo de erupção de gás ionizado em alta temperatura dispensado na atmosfera. Basicamente, um pedaço da atmosfera do sol se desprende e viaja para longe. Na Terra, isso pode ter efeitos interessantes, como tempestades geomagnéticas que causam dificuldades em circuitos elétricos e meios de comunicação.

Na hora do registro, a missão estava situada mais ou menos na metade da distância entre a Terra e o sol, mas em um ponto normalmente oposto da estrela em relação ao nosso planeta. Com isso, ela foi capaz de ver coisas que são normalmente invisíveis a quem observa o sol diretamente por aqui ou pelo espaço.

Vale lembrar que, apesar de belíssimas, as ejeções de massas coronais devem ser observadas pelos especialistas com cautela. As emissões podem danificar seriamente os equipamentos e as naves, complicando missões e trazendo perigo até aos astronautas que em missões espaciais.

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