A crise dos chips, que tem afetado a indústria global dos mais diferentes setores, atingiu níveis críticos e entrou na “zona de perigo”. De acordo com uma pesquisa, o prazo entre o pedido e a entrega de um chip aumentou para 17 semanas em abril, a espera mais longa reportada desde 2017.

Cerca de 70% das fabricantes estão enfrentando problemas, com forte influência dos impactos da pandemia do coronavírus e da guerra comercial entre Estados Unidos e China.

A crise dos chips afetou a indústria automotiva: a NXP Semiconductors NV, grande fornecedor de componentes do setor, tem prazos de entrega de mais de 22 semanas, comparados às 12 semanas no ano passado.

A escassez dos semicondutores deve terminar somente no ano que vem, isso se o ressurgimento de casos de coronavírus não atrapalhar ainda mais a produção de empresas como a Taiwan Semiconductor Manufacturing. Ela é a fabricante de chips mais avançada do mundo que tem Apple e Qualcomm como alguns dos principais clientes.

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