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As filiais da JBS no Canadá e Austrália foram vítimas de um “ciberataque organizado” que paralisou algumas das operações da empresa no último domingo (31/5). Segundo um comunicado emitido por porta-vozes à Bloomberg, duas instalações tiveram suas redes desligadas e a JBS afirma que “algumas transações” poderão sofrer atrasos.
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A notícia vem nos calcanhares de uma confirmação feita pela Microsoft, na semana passada, de que os hackers responsáveis pela invasão à empresa de software SolarWinds executaram novas ações de ataque cibernético. Entretanto, não há informação de que os dois casos tenham conexão.
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Segundo as informações divulgadas, o ataque paralisou as atividades de processamento de carne no Canadá – especificamente, em Alberta -, além de suspender temporariamente atividades de matadouro de bois e cordeiros na Austrália. Nos EUA, alguns turnos nas áreas de chão de fábrica também foram cancelados, segundo uma postagem do sindicato local.
A planta canadense, segundo especialistas, corresponde a pouco mais de um quarto de toda a produção de carne do país, processando aproximadamente 4,2 mil cabeças de gado por dia.
Segundo Scott Payne, representante sindical da região, a fábrica não tem trabalhadores sindicalizados: “isso significa que as operações foram desligadas o dia todo”, ele disse em entrevista à Bloomberg.
A JBS não comentou sobre o ataque além do comunicado enviado à agência por e-mail.
Ciberataque organizado não afetou só a JBS
As indústrias essenciais (“commodities”) viraram o alvo preferencial de hackers em meio à pandemia da Covid-19. Antes do ciberataque organizado destinado à JBS, tivemos a invasão à empresa de software SolarWinds, que tem como clientes várias organizações não governamentais, agências do governo dos Estados Unidos e outras empresas de tecnologia.
Neste caso, o ataque foi tão intenso que causou o desligamento da Colonial Pipeline, o maior oleoduto dos EUA e um dos maiores do mundo.
Entretanto, é importante ressaltar que, ao menos por enquanto, não há qualquer relação estabelecida entre os dois fatos: o ataque à SolarWinds foi um caso de ransomware (quando hackers “sequestram” seus dados por criptografia e exigem pagamento de resgate – geralmente por criptomoedas). A JBS não sinalizou ter sido essa a intenção aqui.
Mais além, a principal produtora e exportadora de carne do mundo ressaltou que os servidores de backup seguem funcionando normalmente, então o ataque limitou-se apenas às redes principais das duas instalações. Com sua matriz localizada em São Paulo, a JBS não informou se as operações daqui sentiram qualquer impacto.
Ainda não há informação de suspeitos da autoria do ataque.
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