Aquecimento Global em pauta: startup britânica desenvolve máscara para vacas que converte metano em água e gás carbônico

Por Eduardo Sorrentino, editado por Elias Silva 15/06/2021 20h54, atualizada em 15/06/2021 20h56
Compartilhe esta matéria
Ícone Whatsapp Ícone Whatsapp Ícone X (Tweeter) Ícone Facebook Ícone Linkedin Ícone Telegram Ícone Email

Uma startup britânica desenvolveu uma máscara para vacas que converte metano em água e gás carbônico, prometendo reduções drásticas do impacto do aquecimento global. O gás é produzido pela respiração e flatulência dos animais e, segundo especialistas, contribui com aproximadamente 25% do fenômeno climático conhecido como “efeito estufa”.

A Zelp, que é uma sigla em inglês para “Projeto de Zero Emissões de Gado”, foi fundada pelos irmãos Francisco e Patricio Norris, filhos de criadores de gado baseados na Argentina.

Segundo a empresa, a máscara bovina consegue reduzir emissões de metano em até 60%, graças a um sensor que mede o nível do gás nos arrotos das vacas. Quando esse nível fica alto demais, a máscara direciona o gás para um mecanismo interno de oxidação, que contém um catalisador que converte metano em gás carbônico e água.

O metano é um dos maiores fatores de avanço do aquecimento global, e cerca de 95% das emissões de metano vindas do gado saem das bocas e narizes.

Todos os analistas afirmaram que o uso da máscara não causa estresse ou qualquer alteração de humor e comportamento nos animais.

A máscara da Zelp deve começar a ser vendida para o agronegócio europeu no início de 2022. Mas não há previsão da disponibilidade no Brasil.

Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube? Inscreva-se no nosso canal!

Redator(a)

Eduardo Sorrentino é redator(a) no Olhar Digital

Redator(a)

Elias Silva é redator(a) no Olhar Digital