Quando falamos sobre Inteligência Artificial logo imaginamos um mundo como aqueles dos filmes de Hollywood, onde robôs são capazes de fazer absolutamente tudo, até mesmo dominar o planeta. E por isso, desde que ganhou força, a inteligência artificial e a aplicação dessa tecnologia no dia a dia da sociedade têm sido muito discutida ao redor do mundo.
Mas especialistas afirmam que a tão temida revolução causada pela inteligência artificial já acontece no nosso cotidiano, mas de forma sutil.
Em 2019, a União Europeia divulgou um guia com recomendações e políticas sobre Inteligência artificial, que serviu de base para a construção de um projeto rigoroso, anunciado em abril de 2020, com regras para o uso, incluindo a proibição de grande parte de mecanismos voltados à vigilância.
No Brasil, os primeiros passos já foram dados em relação à regulamentação da tecnologia, o que nos coloca em uma perspectiva semelhante ao que vem sendo realizado em escala mundial.
O Brasil é um dos 42 signatários de diretrizes para o uso responsável de Inteligência artificial lançadas pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, a OECD. A abordagem destes países em relação a tecnologia varia: na China, União Europeia e no Reino Unido, os princípios têm sido definidos pelo governo, enquanto os Estados Unidos intervêm o mínimo possível na criação de políticas públicas e deixam que os atores do mercado, como a Microsoft e a Google, liderem o processo.
Recentemente, o presidente da Microsoft, Brad Smith, disse que podemos ter um futuro sombrio, caso a corrida pela inteligência artificial não seja devidamente regulamentada e baseada em leis de ética.
Mas diante de toda essa movimentação de países e empresas para a regulamentação da inteligência artificial, uma coisa é certa, não devemos temer a tecnologia.
Reportagem: Elias Silva
Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube? Inscreva-se no nosso canal!