A empresa de exploração marítima OceanGate vai enviar uma expedição ao local onde o Titanic afundou em abril de 1912 após se chocar com um iceberg.
O objetivo da missão é verificar o estado de deterioração dos destroços da embarcação, que se aproxima de completar 110 anos no fundo do Atlântico Norte.
A empresa tem certa pressa para iniciar a expedição, já que o navio está desaparecendo a um ritmo cada vez mais rápido, graças a bactérias devoradoras de metal.
Boa parte dos destroços que ainda existem no navio estão cheios de buracos. A peça que ficava acima do mastro, conhecida como ninho de corvo, já se deteriorou totalmente e a grade da proa pode desabar a qualquer momento.
De acordo com a OceanGate, a expedição é uma corrida contra o tempo, já que em breve o navio deve se tornar irreconhecível.
Para chegar até o local onde está o Titanic, a empresa equipou um submersível feito de fibra de carbono e titânio com câmeras de alta definição e equipamento de sonar multifeixe.
A empresa acredita que traçar a decomposição pode auxiliar os cientistas na prevenção do destino de outras embarcações que naufragaram, incluindo navios das duas guerras mundiais.
A expedição vai contar com uma equipe multidisciplinar, que inclui arqueólogos e biólogos marinhos. Porém, a empresa também vendeu alguns assentos para que pessoas comuns pudessem ver o navio bem de perto.
Ao todo a empresa vendeu 40 vagas por valores que variaram entre cem e cento e cinquenta mil dólares.
Os convidados vão se revezar na operação do equipamento de sonar e na realização de outras tarefas básicas no submersível, que tem capacidade para levar até cinco pessoas.
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