Cientistas estudam método para prever atividades vulcânicas perigosas

Por Eduardo Sorrentino, editado por Elias Silva 06/07/2021 21h32, atualizada em 06/07/2021 21h34
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Um novo estudo afirma que erupções vulcânicas explosivas tendem a liberar descargas elétricas invisíveis, chamadas “descargas de ventilação” que podem ser monitoradas. Isso pode indicar quando um vulcão vai ter um episódio mais ou menos intenso e, com isso, ajudar autoridades a se prepararem melhor.

A descoberta foi feita por cientistas do Observatório Vulcânico do Alasca.
Segundo eles, há dois tipos de descargas elétricas possíveis em erupções vulcânicas explosivas: a primeira é o show de luzes, causado pelos raios passeando em zigue-zague pela nuvem de fumaça e cinzas. A segunda é a tal “descarga de ventilação”, que você não vê com os olhos, mas consegue medir com sensores específicos.

As descargas de ventilação produzem um sinal contínuo de alta frequência que dura algo em torno de cinco segundos, uma eternidade se comparada à velocidade de um raio, por exemplo.

As informações não “prevêem” uma erupção, já que as descargas só vem depois dela, mas ajudam a determinar a intensidade e o tempo que ela pode ter. Com isso, as autoridades podem saber se a evacuação de pessoas é necessária, ou até a proibição do tráfego aéreo na região.

A nova técnica aliada ao trabalho de sismólogos, que monitoram atividades tectônicas para detectar movimentos irregulares dentro de um vulcão, pode oferecer um sistema de prevenção de acidentes mais eficiente.

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Redator(a)

Eduardo Sorrentino é redator(a) no Olhar Digital

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Elias Silva é redator(a) no Olhar Digital