Ao caminhar pela Praia de Pernambuco é possível avistar no horizonte uma pequena ilha em meio ao belo mar da cidade de Guarujá, no litoral paulista. Mas diferente do que se pensa, a Ilha dos Arvoredos é muito mais que um cartão postal da cidade: é um oásis da ciência.

A ilha inspirou o sonho de vida de Fernando Eduardo Lee, um engenheiro brasileiro filho de imigrantes americanos que recebeu da Marinha Brasileira a concessão da Ilha para fins científicos nos anos 1950.

Aos poucos, Fernando Lee transformou o que era apenas um rochedo em uma ilha habitável, auto-sustentável em energia e água potável. Com mais de 37 mil metros quadrados de extensão, o interior da ilha reserva belezas naturais e arquitetônicas surpreendentes.

Foi nesta ilha que foram instaladas as primeiras placas de captação de energia solar da América Latina e um sistema de captação de água da chuva, onde a água fica armazenada em uma caixa d’água que imita o formato do foguete Saturno V, que levou a cápsula Apollo 11 à Lua, em 1969.

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Antes de falecer, Fernando Lee criou uma Fundação para dar continuidade aos projetos científicos, com o lema de “Pesquisa em benefício da Humanidade”. Atualmente, a Ilha dos Arvoredos é administrada pela Fundação Fernando Lee e a UNAERP, a Universidade de Ribeirão Preto, que juntas realizam projetos de recuperação de documentos históricos para que o acervo de Fernando Lee e os projetos realizados na Ilha sejam disponibilizados para todo o mundo.

A história de Fernando Lee na Ilha dos Arvoredos mostra que é possível viver em perfeita harmonia com a natureza, e ainda usar a tecnologia para proteger o meio ambiente.

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