Você pede pelo app, o carro chega e te leva pra onde quiser. Parece uma corrida como qualquer outra, mas as diferenças são três. Uma, o veículo conta com câmeras e sensores especiais do lado de fora. Duas, há um monitor no banco da frente que traz uma visão parecida com o navegador do Google Maps, mas identificando pedestres e outros veículos. A última é que o motorista vai com as mãos nas pernas. E, se tudo correr bem, elas continuam lá.

É um táxi robótico e ele só está lá por garantia. A Waymo, empresa responsável pelo experimento que dá pra dizer é o mais avançado no momento, é uma subsidiária da Alphabet, empresa-mãe do Google. Ela surgiu em 2006 como uma forma de dar independência os projetos de carro autônomo do Google (apelidados de Google Car).

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A viagem experimental já estava sendo feita com seus próprios funcionários, levando-os de casa, de San Francisco e imediações, à vizinha Mountain View, cidade da região metropolitada de San Francisco onde fica a sede do Google (e da Waymo). Se contar, aliás, o período do Google, dá pra dizer que já fazem isso por ali há 12 anos, desde que o projeto de carros autônomos da empresa foi iniciado, em 2009.

Agora a Waymo abriu a experiência a qualquer morador de San Francisco. Qualquer um ali pode baixar o app Waymo One e se tornar o que chamam de trusted tester (“testador confiável”). E viajar como (provavelmente) no futuro.

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Quanto ao “motorista”, que hoje é uma meidida de segurança para assumir o carro em caso de acidentes, talvez esteja lá para ficar. A Waymo acredita que, mesmo quando o sistema se mostrar mais confiável que humanos, ainda assim as pessoas precisarão dele para se sentirem seguras num carro robótico. Ao menos até se acostumarem.

Imagem: Dasturias/Wikimedia Commons/CC

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