A Faculdade de Medicina e o Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP) irão participar de uma rede global de pesquisa que objetiva encontrar a cura definitiva para a infecção HIV, o vírus causador da aids, por meio de engenharia genética.

A nova abordagem de combate ao vírus buscará o bloqueio completo do HIV dentro das células e sua posterior eliminação. “Esta nova abordagem significará um passo fundamental. Poderá ser, finalmente, a cura do HIV”, destacou o professor titular do Departamento de Moléstias Infecciosas e Parasitárias da FMUSP, Esper Kallás, que coordenará o grupo brasileiro.

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Neste momento, o combate ao HIV é feito principalmente com o uso de medicamentos retrovirais, que precisam ser tomados pelos pacientes por toda a vida. Por outro lado, essas drogas eliminam o vírus que está circulante no sangue e atua com menor intensidade nas células infectadas.

Através da pesquisa, a nova abordagem proposta pelos cientistas buscarão maneiras de bloquear e trancar o HIV dentro das células, deixando-o inativo, o que deverá ser feito com drogas que agirão no material genético do vírus. A ideia é encontrar os caminhos para modificar o vírus dentro da célula a ponto de destruí-lo, eliminando-o do paciente.

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A rede é conhecida em inglês como HIV Obstruction by Programmed Epigenetics (HOPE) Collaboratory, é liderado por Gladstone Institute, Scripps Research Florida e Weil Cornell Medicine, recebendo o investimento de U$ 26,5 milhões para desenvolver a pesquisa.

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Depois de cumpridas as fases experimentais iniciais pela rede de pesquisas, ensaios clínicos deverão ser conduzidos no Hospital das Clínicas da FMUSP.

Fonte: Agência Brasil

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