Os órgãos reguladores da China intimaram onze empresas que oferecem aplicativos de carona no país. As autoridades querem explicações sobre os comportamentos inadequados adotados pelos serviços.

A lista inclui nomes relevantes como a Didi Chuxing. A dona da 99 presta serviços na área de tecnologia e transporte privado.

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Uma das alegações é: esses aplicativos estão recrutando motoristas e veículos não aprovados.

O Ministério dos Transportes também entrou na discussão em conjunto com a Administração do Ciberespaço da China e a Administração Estatal de Supervisão de Mercado.

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Reguladores pedem medidas corretivas

Logo do aplicativo Didi Chuxing aberto em um smartphone
Didi Chuxing enfrenta pressão dos órgãos reguladores na China. Imagem: DANIEL CONSTANTE/Shutterstock

O Ministério dos Transportes pede que as plataformas verifiquem e corrijam os problemas imediatamente para proteger “as ordens do mercado de concorrência leal” da China e criar um “ambiente sólido para o desenvolvimento saudável da indústria” no país.

As empresas se posicionaram dizendo que vão consertar os problemas e encerrar a inscrição ilegal de motoristas. A Didi, por sua vez, ainda não comentou sobre o caso.

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Segundo a Cnbc, a gigante dos trasportes já estava sob pressão dos reguladores chineses, que decidiram abrir uma investigação em julho na divisão de segurança cibernética da empresa. Medida que resultou na queda de suas ações e forçou o serviço a interromper a inscrição de novos usuários.

Vale destacar que a gigante do segmento detém cerca de 90% do mercado de apps de carona na China.

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No fim, as autoridades do país reforçam que todas as plataformas devem se certificar de que possuem as aprovações necessárias tanto para os carros que estão rodando como para os seus respectivos motoristas.

Outras regras previstas são: os motoristas deverão ter mais tempo de descanso e as empresas serão obrigadas a reduzir a comissão que recebem por cada corrida.

“As plataformas não devem atrair motoristas através de promoções falsas ou transferir para eles quaisquer riscos de negócios”, finalizaram os reguladores.

Créditos da imagem principal: mundissima/Shutterstock

Via: Cnbc

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