Contra a depressão: cientistas testam nova técnica de implante cerebral contra doença do milênio

Por Acsa Gomes, editado por André Lucena 05/10/2021 21h14, atualizada em 11/10/2021 15h12
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Pesquisadores da Universidade da Califórnia descobriram um novo método para o tratamento da depressão profunda: um implante cerebral eletrônico.

O dispositivo do tamanho de uma caixa de fósforos emite impulsos elétricos quando detecta que o cérebro precisa de estímulos. O novo tratamento está em fase experimental e a única paciente que recebeu a ferramenta diz que a vida mudou totalmente.

A técnica instala sensores na área cerebral dos “circuitos da depressão”. O estimulador atua em outro local, chamado de corpo estriado ventral, onde foi possível eliminar de maneira consistente os efeitos da doença.

Agora, os pesquisadores querem observar o funcionamento da tecnologia em outros pacientes para entender se o biomarcador ou o circuito do cérebro mudam com o tempo, à medida que o tratamento continua.

Mas essa é apenas a primeira demonstração de que isso funciona. Até o método ser utilizado em larga escala, é necessária uma longa etapa de estudos, principalmente para saber se a solução é duradoura.

Pelo menos no caso da primeira paciente, que usa o dispositivo há um ano, ele teve sucesso. Ela conta que a vida agora vale a pena ser vivida…

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Acsa Gomes
Redator(a)

Acsa Gomes é formada em Comunicação Social com ênfase em Jornalismo pela FAPCOM. Chegou ao Olhar Digital em 2020, como estagiária. Atualmente, faz parte do setor de Mídias Sociais.

André Lucena
Ex-editor(a)

Pai de três filhos, André Lucena é o Editor-Chefe do Olhar Digital. Formado em Jornalismo e Pós-Graduado em Jornalismo Esportivo e Negócios do Esporte, ele adora jogar futebol nas horas vagas.