Agora é oficial: o rover Perseverance está de fato em uma área em Marte que, há bilhões de anos, já teve um enorme lago, bem como um delta de rios.

Isso já era uma teoria dos cientistas da Nasa, que optaram pelo pouso do robô na chamada Cratera Jezero.

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Mas só agora as imagens registradas no local apontaram provas da existência de uma grande quantidade de água. O estudo levou em conta o exame detalhado das formações rochosas, que possuem sedimentações que só são possíveis de serem depositadas por um rio quando encontra um lago, ou o mar.

O objetivo agora é armazenar amostras de rochas para serem recolhidas em uma missão futura que as traga de volta para a Terra, e buscar sinais de vida antiga.

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Como agora a presença de água em Marte é um fato e não mais uma suposição, a possibilidade de vida bacteriana ganha um reforço mais consistente.

A estimativa de especialistas é a de que o planeta vermelho secou por completo há cerca de 3 e meio bilhões de anos, quando o campo magnético se esgotou inteiramente e a atmosfera se tornou vulnerável a ataques diretos da radiação do Sol.

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Nestes últimos dias, o rover Perseverance e todos os outros artefatos humanos em Marte estão em uma espécie de quarentena de comunicações. Por conta da rotação do planeta, todos eles estão agora no lado mais distante do Sol, e isso pode corromper as comunicações com a Terra. Os trabalhos devem retornar em torno de duas semanas.

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