O Rio de Janeiro está ampliando o sistema de coleta de lixo eletrônico em toda a cidade. Na última quinta-feira (14), foi inaugurada a Central de Logística Reversa de Eletroeletrônicos em Realengo, juntamente com 271 pontos de entrega voluntária (PEV) onde a população pode descartar os resíduos eletrônicos.

A iniciativa é apoiada pelos governos federal, estadual e municipal e será gerida pela Associação de Recicladores do Estado do Rio de Janeiro (Arerj), juntamente com a Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos (Abree), que fará a gestão dos PEVs.

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Rio de Janeiro terá sistema de coleta de lixo eletrônico. Imagem: Parilov/Shutterstock

“A logística reversa de eletroeletrônicos permite que esses materiais sejam descartados de forma adequada pelo consumidor, de forma a retornar para a cadeia produtiva gerando empregos verdes. Assim, se preserva os recursos naturais e se evita o descarte inadequado que poderia levar a poluição do solo e das águas”, afirmou o secretário de Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA), André França.

A iniciativa coloca o Rio de Janeiro no ranking das sete cidades brasileiras que ofertam o serviço para população. O número é muito pequeno, tendo em vista que o Brasil é o maior produtor de lixo eletrônico da América Latina, de acordo com um estudo realizado pela Associação de Empresas da Indústria Móvel e pela Universidade das Nações Unidas.

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Inclusive, o país foi apontado como o quinto maior produtor desse tipo de resíduo do mundo, porém, só recicla 3% deste material. Um dos motivos para abaixa taxa é que a população brasileira desconhece a maneira correta de descartar o lixo eletrônico e o mantém guardado em casa.

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Se este for o for seu caso, clique aqui, e leia a matéria completa para entender como se desfazer de produtos eletrônicos que não são mais úteis para sua vida.

“Acho que o Brasil está bastante atrasado em relação a outros países, temos uma grande geração de resíduos promovida pelo fim da vida útil desses produtos e, lamentavelmente, muitos desses produtos continuam ainda tendo um descarte ambientalmente inadequado”, disse o presidente executivo da Abree, Sergio de Carvalho Mauricio.

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