O Procon-SP recebeu, até a última segunda-feira (29), cerca de 703 reclamações e 457 consultas nas redes sociais sobre a Black Friday, uma das maiores campanhas de promoções do comércio brasileiro. As reclamações variam entre atraso na entrega dos produtos e cancelamento da venda antes da finalização.

O grupo Americanas foi o líder das reclamações, recebendo 15% das queixas para suas lojas Submarino, Shoptime, Sou Barato e Lojas Americanas. Em seguida, está a Via com 14% das queixas para as lojas Casas Bahia, Ponto e Extra.

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Do total de reclamações recebidas pelo Procon de São Paulo, 25% tratavam de atraso ou não entrega dos produtos, 23% sobre cancelamento antes da finalização da compra, 11% sobre mudança de valor antes da finalização, 11% desconto falso, e outros 11% sobre produto ou serviço indisponível.

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De acordo com Fernando Capez, diretor do Procon-SP, o número de reclamações se manteve estável em comparação ao ano passado, com um leve aumento de 3%. Em 2020, o órgão de defesa do consumidor 726 reclamações e 381 consultas no período de Black Friday.

Cliente comprando na Black Friday
Cliente comprando na Black Friday. Créditos: Rawpixel.com/Shutterstock

“Muitos consumidores consultaram o Procon-SP, o que demonstra que as pessoas estão mais cautelosas antes de fechar suas compras e se precavendo de eventuais golpes. Com o consumidor fazendo mais pesquisa, consultando a credibilidade do site, a reputação da empresa, prestando atenção ao preço total oferecido, acrescido à cobrança de frete, de encargos, etc, as reclamações se reduzem aos problemas mais corriqueiros, como atraso e cancelamento do pedido. O balanço geral é positivo”, disse Capez.

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