Os negócios de nuvem da gigante asiática do comércio eletrônico Alibaba é alvo de análises do governo dos Estados Unidos. A administração de Joe Biden deseja determinar se isso representa um risco para a segurança nacional, enquanto examina minuciosamente a tecnologia chinesa.
A ideia é investigar como a Alibaba armazena os dados dos clientes norte-americanos, como informações pessoais e propriedade intelectual. A análise quer ainda saber se o governo da China pode ter acesso a esses dados, de acordo com informações divulgadas pela agência internacional de notícias Reuters.
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Uma outra preocupação do governos dos Estados Unidos é o potencial do governo chinês interromper o acesso dos usuários dos EUA às suas informações armazenadas na nuvem da Alibaba. Assim, os reguladores estadunidenses podem forçar a empresa a adotar posturas que reduzam os riscos ou proibir os norte-americanos de usar o serviço.
O negócio de nuvem da Alibaba ainda é pequeno nos Estados Unidos. A receita anual ainda é menor que US$ 50 milhões. À Reuters, porém, nem a empresa, nem o Departamento de Comércio dos EUA, nem a Embaixada da China em Washington comentaram o assunto.
Atualmente, a Alibaba é o quarto maior provedor de nuvem do mundo, com cerca de 4 milhões de clientes, de acordo com a empresa de pesquisa Canalys. Em 2020, a gigante chinesa registrou um aumento de 50% na receita, para US$ 9,2 bilhões, mesmo com a divisão sendo responsável apenas por 8% das vendas totais.
A companhia chinesa mantém relações comerciais com grandes companhias dos Estados Unidos. Entre elas, estão a Ford Motor e a IBM.
Via: Reuters
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