Após confirmar que o site sofreu um bug em nota divulgada na tarde desta quarta-feira (26), a Amazon honrou com os pedidos feitos pelos consumidores que conseguiram descontos acima de R$ 400. Houve compras com custo zero por meio da soma de vários vouchers liberados pela empresa. O problema atingiu o sistema de cupons e foi um dos assuntos mais comentados no Twitter, entrando para o trending topics Brasil. Foram mais de 40 mil menções. 

Nesta quinta-feira (27), inúmeros clientes expressaram o contentamento com o envio dos pedidos em mensagens na rede social. 

publicidade
https://twitter.com/sixfcrowns/status/1486737295956975622
Quem ainda não recebeu o produto, recebeu um e-mail da Amazon confirmando a compra. Imagem: Reprodução

Falha atingiu compra de Kindle e livros 

O bug no site da Amazon atingiu cupons compatíveis com o Kindle e livros, mas estavam liberadas somente para novas contas na plataforma. Ao descobrirem essa brecha, centenas de consumidores criaram novas contas de olho nos descontos. 

E os comentários eram só alegria ou frustração no caso de quem não conseguiu aproveitar as compras por valores bem abaixo do mercado. 

publicidade

Leia mais:

Remessa em bonificação

Os pedidos enviados pela Amazon foram caracterizados como remessa em bonificação, doação ou brinde. Essa descrição veio escrita no campo destinado à especificação da natureza da operação, como mostra o tuíte abaixo.

publicidade
https://twitter.com/emerson_books/status/1486736509105438726

Especialistas em Direito do Consumidor ouvidos ontem pelo Olhar Digital informaram que a empresa poderia deixar de enviar os pedidos caso argumentasse na Justiça que a falha gerou vendas abaixo do valor original dos produtos, como destaca o advogado Georges Salim Assaad Junior.

“O consumidor tem o direito de pleitear o cumprimento do que foi ofertado. É um direito previsto no Código de Defesa do Consumidor. A exceção é feita para as ofertas consideradas evidentemente erradas, como por exemplo, um aparelho celular que normalmente custa R$ 6.000 ser ofertado por R$ 1. Casos assim, o erro é evidente e aparente, e a jurisprudência não reconhece o direito ao cumprimento do que foi ofertado”, afirmou o especialista ao Olhar Digital.

publicidade

Já assistiu aos novos vídeos no YouTube do Olhar Digital? Inscreva-se no canal!