Mastercard lucra com viagens voltando ao nível pré-pandêmico

A Mastercard viu os lucros subirem no último trimestre de 2021, com o afrouxamento de algumas medidas da pandemia da Covid-19
Karoline Albuquerque27/01/2022 12h57
Imagem mostra a ponta de um cartão de crédito físico, com a bandeira da Mastercard
Crédito: garmoncheg/Shutterstock
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A Mastercard superou as expectativas de lucros o último trimestre, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (27). Isso porque os gastos em cartões nos Estados Unidos subiram, como também as compras internacionais, com os consumidores voltando a viajar e atingindo níveis similares aos anteriores à pandemia da Covid-19.

A vacinação, que acarretou a redução nas restrições, ajudou na recuperação. Mas, com o surgimento da variante Omicron, o crescimento desacelerou no final do trimestre.

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Em números, a Mastercard registrou um aumento de 23% nas transações com relação ao ano anterior, chegando a US$ 2,1 trilhões. Já a métrica que analisa os gastos fora dos Estados Unidos observou uma elevação de 53%. Por outro lado, os gastos com operação também subiram 16% se comparados ao ano anterior, para US$ 2,4 bilhões. Enquanto isso, as ações caíram 1,35% para US$ 340.

“Tivemos um quarto trimestre forte enquanto os gastos continuaram aumentando, com os gastos no exterior superiores aos níveis pré-pandêmicos”, destacou Michael Miebach, chefe executivo da Mastercard, em entrevista à agência de notícias Reuters.

Consumidor pagando uma compra com cartão de crédito em uma "maquininha" portátil
Os gastos internacionais subiram, de acordo com a Mastercard, no último trimestre de 2021. Imagem: Shutterstock

A receita líquida da Mastercard cresceu 27%, chegando a US$ 5,2 bilhões, valor superior aos US$ 5,16 bilhões estimados. Já os lucros da empresa cresceram para US$ 2,4 bilhões, ou US$ 2,41 por ação no trimestre encerrado em dezembro. No ano anterior, os valores eram de US$ 1,8 bilhão e US$ 1,78.

Os resultados foram similares ao da concorrente American Express, que também quebrou recordes de gastos em cartões.

Via: Reuters

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Karoline Albuquerque é redator(a) no Olhar Digital