A subvariante da Ômicron, batizada de BA.2, não causa mais hospitalizações do que a versão original da cepa, indica um estudo feito na África do Sul. A BA.2 passou a ser investigada com mais cuidado após ser descoberto um número de mutações ainda maior do que da versão inicial da variante.

A pesquisa foi conduzida pelo Centro de Doenças Respiratórias do Instituto Nacional de Doenças Transmissíveis sul-africano. Cheryl Cohen, que liderou o projeto, diz ainda que os resultados podem ainda não ser válidos para outros países, já que a maior parte da imunidade de cidadãos da África do Sul é por conta de infecções passadas e não pela vacina.

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Apesar da pesquisa indiciar que a subvariante da Ômicron não possa causar uma versão mais grave da doença, ela ainda pode ser mais transmissível. O país sul-africano, inclusive, está sofrendo um boom de novos casos da doença em decorrência da nova versão da cepa.

Subvariante da Ômicron

Os dados são do Instituto Nacional de Doenças Transmissíveis (NICD), do governo sul-africano. Segundo o órgão, a avaliação foi baseada em pesquisas com águas residuais. No momento, as localidades com situação mais preocupante são Tshwane, uma área urbana na capital administrativa da África do Sul, Pretória. A situação em Ekurhuleni, uma região industrial de Johanesburgo, também preocupa.

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Segundo um relatório divulgado na última sexta-feira (11) pelo NICD, a incidência de partículas do vírus da Covid-19 segue alta. Essa ocorrência pode estar aumentando, o que pode significar uma situação de “transmissão comunitária contínua”. Esses dados apoiam a existência de um surto da subvariante da Ômicron no país.

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Via Bloomberg

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