Imagem: Jon allende/Shutterstock
A subvariante da Ômicron, batizada de BA.2, não causa mais hospitalizações do que a versão original da cepa, indica um estudo feito na África do Sul. A BA.2 passou a ser investigada com mais cuidado após ser descoberto um número de mutações ainda maior do que da versão inicial da variante.
A pesquisa foi conduzida pelo Centro de Doenças Respiratórias do Instituto Nacional de Doenças Transmissíveis sul-africano. Cheryl Cohen, que liderou o projeto, diz ainda que os resultados podem ainda não ser válidos para outros países, já que a maior parte da imunidade de cidadãos da África do Sul é por conta de infecções passadas e não pela vacina.
Apesar da pesquisa indiciar que a subvariante da Ômicron não possa causar uma versão mais grave da doença, ela ainda pode ser mais transmissível. O país sul-africano, inclusive, está sofrendo um boom de novos casos da doença em decorrência da nova versão da cepa.
Os dados são do Instituto Nacional de Doenças Transmissíveis (NICD), do governo sul-africano. Segundo o órgão, a avaliação foi baseada em pesquisas com águas residuais. No momento, as localidades com situação mais preocupante são Tshwane, uma área urbana na capital administrativa da África do Sul, Pretória. A situação em Ekurhuleni, uma região industrial de Johanesburgo, também preocupa.
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Segundo um relatório divulgado na última sexta-feira (11) pelo NICD, a incidência de partículas do vírus da Covid-19 segue alta. Essa ocorrência pode estar aumentando, o que pode significar uma situação de “transmissão comunitária contínua”. Esses dados apoiam a existência de um surto da subvariante da Ômicron no país.
Via Bloomberg
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Esta post foi modificado pela última vez em 16 de fevereiro de 2022 11:04