Biden recebe planos para massivo ciberataque contra a Rússia, que incluem descarrilar trens

Um imenso ciberataque à Rússia foi proposto ao presidente dos EUA, para ser feito independentemente de a Rússia atacar primeiro
Por Fábio Marton, editado por Acsa Gomes 24/02/2022 17h01, atualizada em 25/02/2022 15h44
Compartilhe esta matéria
Ícone Whatsapp Ícone Whatsapp Ícone X (Tweeter) Ícone Facebook Ícone Linkedin Ícone Telegram Ícone Email

Causar falhas no acesso à internet no país inteiro, desligar a rede elétrica, controlar o sistema ferroviário, possivelmente causando desastres. Isso tudo os EUA podem fazer à distância, por meio um cibertaque contra a Rússia, o presidente John Biden acaba de ser informado por seus assessores

Dois oficiais da inteligência fizeram a revelação anonimamente à rede de TV americana NBC. Os ataques, se realizados, seriam algo inédito em sua escala na história dos EUA. E a ideia, segundo essas fontes, é realizá-las independente de a Rússia realizar ou não ataques ela própria. O plano não é uma retaliação, mas uma iniciativa americana, um ciberataque “preventivo”.

“Você pode fazer qualquer coisa, de desacelerar os trens até fazê-los descarrilar”, um dos oficiais afirmou. Apesar disso, eles afirmam que a ideia é causar dano a redes de computadores, logística, eletricidade, não pessoas, e atrapalhar a invasão da Ucrânia.

EUA não devem assumir autoria do cibertaque à Rússia

Fazer uma coisa como duas composições de trens de passageiros colidirem, causando dezenas de mortes, seria, justificadamente, visto como um ato de guerra por parte da Rússia.

Por conta de consequências do tipo, os oficiais dizem que a ação está sendo discutida com uma equipe jurídica. Não sabem qual natureza a ação terá, e sobre como será o envolvimento militar, mas dizem que agências como a NSA (Agência Nacional de Segurança) e a CIA devem tomar parte.

Seja como for feita a ação, os Estados Unidos não devem admitir a autoria. (Tarde demais agora que saiu na imprensa?). Também, segundo as fontes da NBC, o governo está dividido, com muitos temendo a retaliação da Rússia, que acumulou mais fama por cibertaques que o rival americano.

Talvez injustamente, porque os EUA estão longe de ser inofensivos. A ação mais agressiva dos EUA até hoje foi a criação do vírus Stuxnet, que causou sério prejuízo ao programa nuclear iraniano entre 2007 e 2010, danificando centrífugas nucleares fisicamente. Ainda assim, a escala é incomparável diante do que pode acontecer nesse ciberataque contra a Rússia.

Nada foi dito sobre o que Biden decidiu fazer. Mas os funcionários do governo frisaram à NBC que o presidente recebeu várias opções, de pequenos contratempos até os já citados desastres de trem.

Via NBC

Imagem: I WALL/Shutterstock

Leia mais

Já assistiu aos nossos vídeos no YouTube? Inscreva-se no nosso canal!

Redator(a)

Fábio Marton é redator(a) no Olhar Digital

Acsa Gomes
Redator(a)

Acsa Gomes é formada em Comunicação Social com ênfase em Jornalismo pela FAPCOM. Chegou ao Olhar Digital em 2020, como estagiária. Atualmente, faz parte do setor de Mídias Sociais.