A operadora TIM Brasil e a gigante chinesa Huawei anunciaram nesta quarta-feira (2) um acordo colaborativo para o desenvolvimento do Cidade 5G, um projeto que visa colocar em prática os conceitos de cidade inteligente por meio da implementação do 5G. 

A novidade foi anunciada pelas empresas do setor de telecomunicações durante a conferência de tecnologia Mobile World Congress, em Barcelona. A primeira cidade escolhida foi a capital paranaense, Curitiba. 

TIM e Huawei firmam acordo para transformar Curitiba em primeira ‘Cidade 5G’ do Brasil
Projeto visa colocar em prática o conceito de cidade inteligente por meio da implementação do 5G. Imagem: Shutterstock

Para Leonardo Capdeville, CTIO da TIM Brasil, a iniciativa também faz parte da estratégia da operadora para a expansão do 5G. “O projeto Cidade 5G é um desdobramento do trabalho de sucesso realizado pela TIM, em parceria com a Huawei, para implementação de redes 5G no Brasil. Estamos muito satisfeitos em construir, em Curitiba, um projeto que pode ter grande impacto para o desenvolvimento econômico de todo o país.”

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Como funciona o projeto?

O projeto Cidade 5G consiste na implementação de ampla cobertura 5G em Curitiba. Um dos seus objetivos é identificar oportunidades para aprimorar o serviço utilizando equipamentos mais sustentáveis e de baixo custo e consumo de energia.

“Estamos muito felizes em levar a Curitiba nosso projeto de parceria com a TIM, para desenvolvimento de uma rede 5G de alto nível”, afirma Gustavo H. Nogueira, diretor de vendas da Huawei. “Acredito que este será mais um projeto de sucesso na história das empresas para as telecomunicações brasileiras”, acrescentou.

Vale ressaltar que as duas companhias são responsáveis pela maior rede baseada em mMIMO (massive MIMO) do mundo, um recurso que consegue ampliar o alcance dos sinais de internet móvel utilizando vários conjuntos de antenas, que juntas auxiliam na entrega de conexão com mais qualidade ao usuário. 

Para o Cidade 5G, a rede mMIMO pode ajudar a atingir  velocidades mais altas e com baixíssima latência, um dos diferenciais da tecnologia mais recente de rede móvel.

Segundo as empresas, os primeiros testes devem ser finalizados até dezembro de 2023 e o acordo será válido por dois anos, com possibilidade de ser prorrogado.

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