De acordo com um levantamento realizado pelo Instituto Todos pela Saúde (ITpS), a proporção de casos prováveis no Brasil da subvariante BA.2 da Ômicron cresceu de 3,8% para 27,2% em apenas três semanas. A cepa foi classificada como variante de preocupação pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e está causando preocupação em especialistas sobre a possibilidade de uma nova onda da Covid-19.

“Precisamos aguardar mais algumas semanas para compreender o impacto que a entrada da BA.2 terá no Brasil. Podemos ver um aumento no número de infecções, mas não necessariamente de casos sintomáticos ou de hospitalizações”, explicou o imunologista Jorge Kalil, diretor-presidente do ITpS.

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Por outro lado, o mesmo levantamento mostra a positividade dos testes para detecção de Covid-19 continua em queda. O percentual que chegou a 60% após a chegada da variante Ômicron BA.1 está agora em 4,5%. Com isso, os dados apontam que como a circulação do vírus caiu, o número de testes também diminuiu.

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Os testes para identificação da subvariante BA.2 são feitos pelo sequenciamento genômico das amostras, sendo um processo é essencial para diferenciar a subvariante das- como a Delta e Gama – e confirmar a origem da infecção.

“É importante continuarmos monitorando a disseminação da BA.2 e observar quais serão seus impactos. Em caso de sinais de reversão do cenário, uma resposta rápida será essencial, com revisão das flexibilizações adotadas recentemente, se necessário”, disse o virologista Anderson Brito, pesquisador científico do ITpS responsável pelo levantamento.

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Até o dia 19 de março, o banco de dados Gisaid, responsável por reunir as informações de sequenciamento genético de amostras em todo o mundo, relatou a existência de 131 casos de BA.2 no Brasil.

Fonte: O Globo

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