Relatório do Citi aponta que metaverso deve atrair US$ 13 trilhões até 2030

Um relatório do banco Citi aponta que a economia do metaverso deverá alcançar US$ 13 trilhões até 2030, mas necessita de altos investimentos
Por Lauro Lam, editado por Karoline Albuquerque 01/04/2022 19h21, atualizada em 04/04/2022 09h01
Metaverso
Metaverso. Créditos: alphaspirit.it/Shutterstock
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Um relatório do banco Citi aponta que a economia do metaverso deverá alcançar um valor de mercado de aproximadamente US$ 8 trilhões, podendo chegar a US$ 13 trilhões até 2030. O estudo mostra ainda que esse universo atrairá cerca de cinco bilhões de usuários, mas os analistas ressaltam que esses números só serão atingidos caso ocorra um considerável investimento em tecnologia e infraestrutura. 

Eficiência computacional

Sendo um mundo digital imersivo, o metaverso combina realidade virtual, aumentada e internet. De acordo com o Citi, o streaming de conteúdo necessitará de inúmeras melhorias, inclusive de uma eficiência computacional superior a mil vezes em comparação aos níveis atuais. 

Por isso, investimentos altos em infraestrutura de rede, armazenamento, hardware de consumidor e plataformas de desenvolvimento de jogos deverão ser realizados. 

Metaverso
Metaverso abrirá uma possibilidade imensa de negócios, mas necessitará de consideráveis investimentos, principalmente em infraestrutura computacional. Imagem: LookerStudio/Shutterstock

Com um interesse cada vez maior nessa tecnologia, o metaverso tem atraído muitas vendas de NFTs e grandes empresas já investem no segmento. Games com headset de realidade virtual também fazem grande sucesso nesse universo. O relatório diz ainda que o metaverso caminha para se transformar na próxima geração da internet ou Web 3.

“Esse ‘metaverso aberto’ seria de propriedade da comunidade, governado pela comunidade e uma versão livremente interoperável que garante privacidade como premissa”, aponta o relatório. Os casos de uso incluem comércio, arte, mídia, publicidade, saúde e colaboração social.

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Novas formas de negociações

O Citi informou também que, ao contrário do mundo real, o dinheiro do metaverso deverá ser “aberto”, com diferentes formas de criptomoedas que devem dominar, lado a lado a moedas fiduciárias, moedas digitais de bancos centrais (CBDCs) e establecoins.

Mas também há grande possibilidade desse novo universo contar com maior escrutínio de reguladores, formuladores de políticas e governos. 

A avaliação é que questões como regras contra lavagem de dinheiro, uso de finanças descentralizadas (DeFi), criptoativos e direitos de propriedade terão de ser confrontados pela lei vigente.

Via: InfoMoney

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Redator(a)

Lauro Lam é redator(a) no Olhar Digital

Karoline Albuquerque é redator(a) no Olhar Digital