Serviços de saúde e transações financeiras foram as mais buscadas na internet durante a pandemia

O Comitê Gestor da internet (CGI.Br), houve um aumento do uso da rede para várias atividades durante a pandemia causada pela Covid-19
Por Gabriela Bulhões, editado por Eduardo Nuvens 06/04/2022 00h01, atualizada em 28/10/2022 20h54
homem pesquisando no notebook
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De acordo com a pesquisa do Comitê Gestor da internet (CGI.Br), houve um aumento do uso da rede para várias atividades durante a pandemia causada pela Covid-19. O levantamento foi divulgado na terça-feira (5) e mostrou que a busca por serviços de saúde e as transações financeiras foram as duas mais populares entre os internautas no Brasil. 

O estudo “Painel TIC Covid-19 – 4ª edição” revelou que 77% dos entrevistados relataram ter buscado mais informações sobre consultas, procedimentos e outros serviços de saúde. Com as medidas de restrição, distanciamento social e a preocupação com o combate à pandemia contribuindo para o cenário. 

Além disso, 53% dos consultados afirmaram ter feito algum tipo de procedimento pela internet em serviços de saúde pública, marcação de consultas e outros serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), por exemplo. As práticas mais comuns foram acesso a resultados de exames (33%), agendamento de consultas médicas (30%) e de exames (24%).

Enquanto nas classes A e B, o acesso remoto a exames foi feito por 59% dos ouvidos, nas classes D e E o índice caiu para quase um terço, com 21%. O agendamento de consultas foi relatado por 51% das pessoas das classes A e B, mas somente por 19% das classes D e E. Segundo o levantamento da pesquisa, entre os entrevistados, 26% relataram ter feito consultas pela internet e os aplicativos de mensagens foram o principal canal, utilizados por 59% dos entrevistados.

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Confira as demais buscas feitas na internet durante a pandemia:

  • Transações: 71% das pessoas disseram ter feito consultas, pagamentos e outras transações financeira na internet. Antes da pandemia, na pesquisa TIC Domicílio 2019, a taxa foi de 37%, quase metade. Já o índice dos que compraram produtos pela internet chegou a mais da metade, 51%.
  • Cursos: os cursos a distância chegaram a 33% e os participantes do levantamento disseram ter recorrido a essa alternativa. Em 2019, o índice foi de 13%. Entre os usuários de internet, 63% tiveram aulas totalmente remotas e 19% informaram que suas instituições de ensino adotaram sistemas híbridos.
  • Home office: do total de participantes da pesquisa, 38% disseram ter entrado em home office. A forma de trabalho foi em 66% das classes A e B e 16% das classes D e E. Além disso, das pessoas que trabalharam por aplicativos, 60% relataram ter começado durante a pandemia.
  • Produtos culturais: o consumo de produtos populares na internet, como músicas, filmes e séries, cresceu ainda mais, cerca de89%, disseram ter visto filmes e séries e 86% informaram ter ouvido música por meio de aplicativos.

Fonte: Agência Brasil

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Redator(a)

Gabriela Bulhões é redator(a) no Olhar Digital

Editor(a) chefe

Head de Business Intelligence do Olhar Digital