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Um segurança holandês de 37 anos está vivendo uma experiência inovadora e também inédita em sua vida: ele tem um microchip implantado na mão esquerda, possibilitando pagamentos apenas com o movimento corporal. Inserido em 2019, o microchip acende no momento em que entra em contato com uma máquina de cartões.
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Apesar do primeiro microchip ter sido implantado em um ser humano em 1998, apenas na última década essa tecnologia ficou disponível comercialmente. Agora, a empresa Walletmor é a primeira a colocá-los à venda e já há muitos interessados pela tecnologia.
“O implante pode ser usado para pagar uma bebida na praia do Rio, um café em Nova York, um corte de cabelo em Paris – ou no supermercado local”, diz o fundador e presidente-executivo da companhia, Wojtek Paprota.
Quase um grão de arroz
O chip pesa menos de um grama e é pouco maior que um grão de arroz, sendo composto por um minúsculo microchip e uma antena envolta em um biopolímero – um material de origem natural, semelhante ao plástico.
Paprota acrescenta que é totalmente seguro, tem aprovação regulatória, funciona imediatamente após ser implantado e permanecerá firme no lugar. Também não requer bateria ou outra fonte de alimentação. A empresa diz que já vendeu mais de 500 chips.
A tecnologia que a Walletmor usa é a comunicação de campo próximo ou NFC, o sistema de pagamento sem contato em smartphones.

Outros implantes de pagamento são baseados em identificação por radiofrequência (RFID), que é a tecnologia similar normalmente encontrada em cartões de débito e crédito sem contato físico.
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Riscos
Para ser implantado, a pessoa recebe um anestésico local. No entanto, uma pesquisa realizada no ano passado com mais de 4 mil pessoas no Reino Unido e na União Europeia aponta riscos em questões de invasões e segurança. Receio que não faz parte da realidade do segurança holandês.
“Os implantes de chip contêm o mesmo tipo de tecnologia que as pessoas usam diariamente e não vejo riscos para minha segurança”, disse.
Ele acrescenta que não está preocupado que seu paradeiro possa ser rastreado. “Os chips RFID são usados em animais de estimação para identificá-los quando estão perdidos”, diz.

Mas a professora de política, governança e ética na Henley Business School da Reading University, Nada Kakabadse, afirma que é preciso ter cautela quanto ao futuro de microchips mais avançados.
“Existe um lado sombrio da tecnologia que tem potencial para abuso”, diz ela. “Para aqueles que não amam a liberdade individual, abre novas e sedutoras perspectivas de controle, manipulação e opressão”, alerta a especialista.
Via: BBC News
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