Scott Galloway, um professor da Universidade de Nova York (NYU), aponta que o bilionário sul-africano Elon Musk não pode se dar ao luxo de comprar o Twitter no momento. Pelo menos, não sem conseguir dezenas de bilhões de dólares emprestados.
O especialista declarou em entrevista ao podcast Pivot que, apesar de o CEO da Tesla ser dono de uma fortuna estimada em quase US$ 260 bilhões, Musk não teria como seguir com a aquisição sem colocar uma boa parte das ações da sua montadora de carros elétricos como parte do negócio.

O que faz sentido, já que, segundo o índice Bloomberg Billionaires, o executivo possui em espécie “apenas” US$ 2,95 bilhões.
Galloway, que é professor de marketing na NYU, acrescentou que “nenhuma empresa vai emprestar mais que um bilhão” à Musk, obrigando o executivo a apostar pelo menos US$ 40 bilhões de patrimônio da empresa.
“A única fonte viável de financiamento para ele é tomar emprestado ações da Tesla”, acrescentou. Ainda assim, segundo o professor, Musk teria que ir a vários bancos, que colocariam “enormes exigências de margem”.
No fim, se a estratégia não funcionar e as ações perdessem metade do valor, por exemplo, Musk seria forçado a vender os papéis, comentou Galloway. Impactando o desempenho da Tesla na bolsa.
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Oferta de mais de US$ 40 bilhões pelo Twitter
Vale lembrar que o CEO da Tesla fez uma oferta de US$ 43 bilhões na última semana para comprar a rede social. Semanas antes, Musk adquiriu uma participação de 9,2% na empresa, o que o tornou o maior acionista individual do microblog.
Via: Business Insider
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