Queimadas em extensões jamais vistas, temperaturas escaldantes, tsunamis, furacões, tempestades, poluição e doenças em escalas globais são apenas alguns dos muitos sinais das mudanças climáticas. De olho em ações que possam amenizar os danos, a Organização das Nações Unidas (ONU) lançou um plano com cinco pontos para incentivar o uso de energias renováveis. 

Segundo o secretário geral da ONU, António Guterres, trata-se de uma atitude fundamental para combater a alta concentração dos gases do efeito estufa, aquecimento dos oceanos, a elevação do nível dos mares e a acidificação dos oceanos. Todos esses aspectos atingiram níveis recordes em 2021. 

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Metas até 2030     

As metas estabelecidas pela ONU são para serem atingidas até 2030. Entre elas, está a duplicação de melhoria de eficiência energética. 

Outro aspecto destacado é a promoção de investimentos em infraestrutura de energia e em tecnologias de energia limpa, além do fornecimento de serviços sustentáveis para todos os países em desenvolvimento, particularmente nos menos desenvolvidos. 

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“Nós precisamos acabar com a poluição por combustíveis fósseis e acelerar a transição para a energia renovável antes que incineremos nossa própria casa. O tempo está acabando”, alertou o secretário geral da ONU. 

O mais recente alerta ocorre após a Organização Meteorológica Mundial emitir seu Relatório do Estado do Clima 2021, segundo o qual os últimos sete anos foram os mais quentes já registrados. 

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Um tamanduá morto em decorrência de queimadas na Amazônia
Um dos sinais das mudanças climáticas é o aumento considerável nas queimadas, o que ocasiona mais desmatamento das florestas, como no caso da Amazônia. Imagem: Bruno Kelly/Amazonia Real.

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Impactos drásticos

Os impactos do clima extremo têm levado a mortes e a perdas com doenças, imigração e prejuízos econômicos na casa das centenas de bilhões de dólares, segundo a entidade.

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Guterres disse ainda que é preciso fomentar a transferência de tecnologia e retirar proteções de propriedade intelectual em tecnologias renováveis, como na estocagem de baterias.

Além disso, o secretário-geral quer expandir o acesso a cadeias de produção e a matérias-primas que possam ser usadas em tecnologias renováveis, atualmente concentradas em poucos países poderosos.

A ONU também deseja que governos façam reformas para promover as energias renováveis, como acelerar projetos de energia solar e eólica.

Guterres pediu mudanças em subsídios de governos a combustíveis fósseis, atualmente em meio trilhão de dólares ao ano. E informou que os investimentos públicos e privados em energia renovável precisam triplicar para ao menos US$ 4 trilhões ao ano. 

Via: Exame e ONU

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