Este jovem de 23 anos montou uma estação meteorológica em seu quintal

Thomas Alexandre da Silva é aluno do Ceub, em Brasília, e disse que o projeto é parte de um trabalho científico financiado pela faculdade
Rafael Arbulu08/06/2022 17h19
universitario-estacao-meteorologica.webp
Compartilhe esta matéria
Ícone Whatsapp Ícone Whatsapp Ícone X (Tweeter) Ícone Facebook Ícone Linkedin Ícone Telegram Ícone Email

O estudante universitário Thomas Alexandre da Silva, 23, montou algo inusitado em seu quintal: uma estação meteorológica completamente funcional, com direito ao emprego de inteligência artificial. A ideia foi executada como parte de um projeto científico financiado pelo Centro Universitário de Brasília (Ceub), de acordo com informações do Correio Braziliense.

O projeto, intitulado “Estação Meteorológica Sustentável Aplicada com IoT e Machine Learning“, busca estabelecer a avaliação técnica das condições climáticas de uma microrregião. Em outras palavras: menos “cidade”, mais “meu bairro”.

Leia também

O universitário Thomas Alexandre da Silva, de 23 anos, junto de sua estação meteorológica: projeto de iniciação científica foi desenvolvido e implementado em seu quintal e pode ajudar o agronegócio com medidas climáticas mais localizadas
O universitário Thomas Alexandre da Silva, de 23 anos, junto de sua estação meteorológica: projeto de iniciação científica foi desenvolvido e implementado em seu quintal e pode ajudar o agronegócio com medidas climáticas mais localizadas (Imagem: Ceub/Divulgação)

“Quando eu estava no início da faculdade, um professor sugeriu de fazermos como projeto uma microestação meteorológica e, apesar de ficar interessado, não segui adiante com a ideia. Depois, conversei com um professor de inteligência artificial, que sugeriu fazermos uma estação meteorológica inteligente, que analisasse os próprios dados e fizesse um prognóstico”, disse Thomas ao Correio.

De acordo com as informações divulgadas, o universitário projetou a estação meteorológica para que ela funcione por energia solar, carregando suas baterias por meio de painéis fotovoltaicos. A cada 10 minutos, ela coleta e atualiza informações como temperatura, umidade, pressão atmosférica, direção e velocidade dos ventos e até incidência de raios ultravioleta. De acordo com Thomas, o sistema ainda leva em consideração as últimas 24 horas de análise para projetar previsões climáticas das 24 horas seguintes.

Ao todo, o desenvolvimento e implementação do projeto levou cerca de um ano, como parte do Projeto de Iniciação Científica (PIC) de Thomas. O custo final foi de aproximados R$ 1,5 mil. O universitário ressaltou ao Correio Braziliense que, devido ao seu porte “micro”, sua estação meteorológica pode ser usada em ambientes agrícolas e pesquisas que necessitam de dados mais incisivos de regiões de menor grandeza. “Não é como se ela medisse a temperatura do Distrito Federal”, lembrou.

Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube? Inscreva-se no nosso canal!

Jornalista formado pela Universidade Paulista, Rafael é especializado em tecnologia, cultura pop, além de cobrir a editoria de Ciências e Espaço no Olhar Digital. Em experiências passadas, começou como repórter e editor de games em diversas publicações do meio, e também já cobriu agenda de cidades, cotidiano e esportes.