O desaparecimento do indigenista brasileiro Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Philips na Amazônia se tornou uma das principais pautas da última semana. De acordo com o Google, buscas referentes ao caso foram feitas em diversos lugares do mundo.
Os termos “Dom e Bruno”, “Bruno Pereira” e “Dom Philips” foram pesquisados em mais de 50 países. O Brasil, local onde o caso aconteceu, liderou as buscas, seguido por Portugal, Irlanda e Reino Unido.
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Segundo o Google Trends, ferramenta que dimensiona as pesquisas feitas no Google, “Dom Philips” se tornou um dos 10 termos de maior crescimento dentro do Google Notícias em todo o mundo nos últimos sete dias.
A plataforma ainda relata que os termos “Dom Phillips”, “Dom e Bruno” e “Bruno Pereira” ficaram entre os 50 termos mais pesquisados do Google Notícias nos últimos sete dias no Brasil, houve uma alta de mais de 2.550% nas pesquisas pelo nome da dupla.
A floresta amazônica e o Vale do Javari, região onde os dois desapareceram, também apresentaram um crescimento nas buscas do Google. As pesquisas pelo bioma sofreram uma alta de mais de 280% no Brasil na última semana.
Enquanto a região do Vale do Javari teve um salto de mais de 310% nas buscas no Google Notícias no Brasil e um aumento de 300% nas buscas em outros países do mundo.
O caso Bruno Pereira e Dom Philips
A dupla desapareceu em 5 de junho enquanto se deslocavam pelo rio Itaquaí, entre a comunidade de São Rafael e a cidade de Atalaia do Norte, no extremo oeste do Amazonas. A região fica próxima ao Vale do Javari, conhecido por abrigar o maior número de indígenas não-contatados do mundo, além de ser palco de conflitos relacionados ao tráfico de drogas, garimpo ilegal e roubo de madeira.
A Polícia Federal confirmou que Amarildo da Costa Oliveira, confessou ter assassinado o jornalista e o indigenista. O suspeito ainda indicou à PF onde havia enterrado as vítimas. A equipe da PF encontrou restos mortais no local apontado por Amarildo e o material seguirá para análise em Brasília.
Bruno Pereira e Dom Philips eram conhecidos por seu trabalho a favor da preservação da Amazônia e proteção dos povos indígenas. O indigenista estava fazendo uma expedição no local para fazer reuniões em cinco aldeias sobre a proteção do território, enquanto o jornalista pretendia fazer entrevistas com lideranças indígenas e ribeirinhos para um novo livro.
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