Recentemente, um banco de dados que armazena informações de identificação pessoal de um bilhão de cidadãos chineses foi roubado por um grupo de cibercriminosos. Segundo um relatório, a plataforma, que usava infraestrutura do ALibaba, estava online, sem proteção de credenciais e livre para quem soubesse onde buscar.

De acordo com o Wall Street Journal, a investigação para saber como conseguiram essa violação está em andamento. Foi alegado que o banco de dados do Alibaba, utilizado pela polícia de Xangai, não estava atualizado. Assim, até a configuração de uma senha para a plataforma não era uma opção.

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Ainda segundo o jornal, os representantes do banco de dados foram convocados para uma conversa com investigadores, incluindo o vice-presidente da empresa, Chen Xuesong. Porém, sem respostas de ambas as partes.

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Imagem: Thapana_Studio/Shutterstock

Tentativa de venda do banco de dados

Os invasores tentaram vender os dados que coletaram na dark web, como nomes de pessoas, números de identidade do governo e números de telefone. Além de também possuir alguns registros de crimes contados à polícia, sendo alguns dados de adolescentes.

O valor que os cibercriminosos estavam pedindo pelos dados era de 10 bitcoins, ou cerca de US$ 200 mil (mais de R$ 1 milhão, na cotação desta segunda-feira).

Com esses dados, é possível que esses criminosos entrem em programas fraudulentos, como roubo de identidade, phishing, fraude de pagamento e muito mais. Por isso, essas informações possuem uma demanda alta.

O Alibaba inativou todo acesso ao banco de dados da Polícia de Xangai logo após a notícia da invasão e afirmou que seus engenheiros já estão inspecionando o código relacionado. Porém, ainda é muito cedo para falar exatamente como ocorreu a violação.

Via: Techradar

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