Próteses robóticas podem ser hipersensíveis com novos sensores de toque

Por Isabela Valukas Gusmão, editado por Acsa Gomes 01/08/2022 18h23, atualizada em 03/08/2022 14h21
Compartilhe esta matéria
Ícone Whatsapp Ícone Whatsapp Ícone X (Tweeter) Ícone Facebook Ícone Linkedin Ícone Telegram Ícone Email

Confeccionados a partir de espuma de grafeno 3D, os sensores planejados no projeto de pesquisa da Universidade do Oeste da Escócia (UWS) pretendem melhorar as habilidades motoras e a destreza das próteses robóticas.

O diretor do Institute of Thin Films da UWS e pesquisador principal do projeto, Des Gibson, conta que está animado com os avanços ocorridos na indústria robótica nos últimos anos, principalmente na área que investe nas capacidades sensoriais dos sistemas robóticos.

Leia mais:

O pesquisador afirma que, “para que os robôs atinjam todo o seu potencial, sensores de pressão precisos, capazes de fornecer maior capacidade tátil, são necessários”.

Protéses robóticas

O material utilizado para a confecção desses sensores, o grafeno 3D, quando colocado sob pressão mecânica, muda dinamicamente sua resistência elétrica, detectando e adaptando-se facilmente à faixa de pressão necessária, do leve ao pesado, para realizar a atividade proposta.

O co-fundador e Diretor Científico da Integrated Graphene, Marco Caffio, que também faz parte do projeto, afirma que a “nova espuma de grafeno 3D, tem a capacidade de imitar a sensibilidade e o feedback do toque humano, o que poderia ter um impacto transformador na forma como a robótica pode ser usada para uma série de aplicações do mundo real, desde a cirurgia até a fabricação de precisão.”

Outros especialistas destacam a importância vital do uso de sensores de pressão dentro da robótica e da eletrônica vestível. O doutor Carlos Garcia Nunez, da Escola de Engenharia da Computação e Ciências Física da UWS os benefícios do uso da espuma de grafeno 3D, segundo ele trata-se de “um material avançado que oferece excelente potencial de uso em tais aplicações, devido às suas excelentes propriedades elétricas, mecânicas e químicas.”

O próximo passo da pesquisa buscará aumentar ainda mais a sensibilidade dos sensores, antes de desenvolver outras aplicações de uso em sistemas robóticos.

Via: SciTechDaily

Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube? Inscreva-se no nosso canal!

Isabela Gusmão é estagiária e escreve para a editoria de Ciência e Espaço. Além disso, ela é nutricionista e cursa Jornalismo, desde 2020, na Universidade Metodista de São Paulo (UMESP).

Acsa Gomes
Redator(a)

Acsa Gomes é formada em Comunicação Social com ênfase em Jornalismo pela FAPCOM. Chegou ao Olhar Digital em 2020, como estagiária. Atualmente, faz parte do setor de Mídias Sociais.