O Brasil segue como um dos países que mais sofre com ataques hackers. Dados da Checkpoint Research mostram que a média de ataques cibernéticos no segundo trimestre de 2022 teve aumento de 46%, uma diferença de 14% da média global, de 32%.
Os dados ainda reforçam que a pandemia da Covid-19 teve grande influência nesses ataques realizados e empresas têm sofrido cada vez mais pelos ataques ransomware. Os dados revelam que o Brasil tem em média 1.540 incidentes de cibersegurança. O número é superior à média global de 1.200 ataques por semana.
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O relatório da CheckPoint Research, mostra que, globalmente, as principais categorias de ciberataques realizados foram: Malware multiuso (23%), Criptomineradores (15%), o trojan Infostealer (13%), mobile malware (12%) e ransomware (8%).
No mundo, uma em cada 40 organizações são vítimas de ataques cibernéticos por semana, um aumento de 59% em comparação com o mesmo período do ano passado. A América Latina foi a região com mais ataques registrados, uma em cada 23 organizações são atacadas por semana.
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Anderson Quintão, gestor da área de Infraestrutura da BHS, ressalta que os ataques por ransomware, podem causar prejuízo por causa da perda de dados, danos aos negócios de empresas e prejudicar a reputação da empresa.
“Nenhuma empresa quer se expor ou mostrar ao mercado e aos seus clientes que é vulnerável e está sujeita aos ataques cibernéticos. Não há outra solução que não seja investir em segurança do ambiente de tecnologia. É igual seguro de carro, você não vai usar o tempo todo, mas estará protegido e livre de problemas”, diz.
Orientações para não ficar vulnerável aos ciberataques
Para evitar os possíveis ataques na segurança da instituição, Quintão orienta que a empresa tome algumas medidas, como: contar com uma equipe especializada em segurança; investir em recursos tecnológicos (firewalls, software antivírus, sistemas de detecção de intrusão, filtros de e-mail e outros) e manter os ambientes de tecnologia atualizados (softwares e sistemas).
No dia a dia, Quintão ressalta a importância de ficar atento a mensagens SMS e e-mails suspeitos. “Não clique em links que recebe por mensagem de textos, e-mails, ative a verificação em duas etapas, não forneça as suas senhas a terceiros e verifique as configurações de privacidades dos seus equipamentos e softwares instalados”, completou.
Imagem: Skorzewiak/ Shutterstock
Fonte: CheckPoint Research
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