Meta impede ataque hacker contra Facebook

A Meta, dona do Facebook, divulgou em seu relatório de ameaças que teve que agir contra duas operações de espionagem visando a rede social
Por Gabrielly Bento, editado por Karoline Albuquerque 09/08/2022 11h25, atualizada em 09/08/2022 12h15
meta facebook tokens
Imagem: Rokas Tenys/Shutterstock
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A Meta, dona do Facebook, divulgou, em seu relatório de ameaças adversárias do segundo trimestre, que teve que agir contra duas operações de espionagem hacker no sul da Ásia visando a rede social. Segundo o documento, as possíveis espionagens estão vinculadas ao Bitter APT e APT36, e foram direcionadas para espalhar malware malicioso disfarçado do Facebook.

“Agimos contra duas operações de espionagem cibernética no sul da Ásia. Um estava ligado a um grupo de hackers conhecido no setor de segurança como Bitter APT e o outro – APT36 – a atores ligados ao Estado no Paquistão”, aponta o documento.

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A Meta informou que bagunçou uma rede de brigada na Índia, uma rede de reportagem em massa na Indonésia e coordenou redes violadoras na Grécia, Índia e África do Sul.

A dona do Facebook também divulgou em seu estudo de ameaças uma tentativa que não teve êxito em uma fazenda de trolls em São Petersburgo, na Rússia, de tentar um apoio da sociedade à invasão russa da Ucrânia no Instagram, Facebook, TikTok, Twitter e YouTube, entre outras plataformas usando contas falsas. 

O grupo cibernético, nomeado de “CyberFront Z” e indivíduos relacionados a atividades anteriores vinculadas à Internet Research Agency (IRA), foram indicados nesta nova atividade de ameaça.

E, após isso, a Meta também derrubou duas fazendas de ameaças diversas, uma na Malásia e outra na Rússia visando a guerra na Ucrânia, além de uma rede associada a uma empresa de relações públicas em Israel.

Ben Nimmo, líder global de inteligência de ameaças, e David Agranovich, diretor de interrupção de ameaças na Meta, afirmaram: “Sob nossa política de comportamento inautêntico contra a distribuição inflacionada artificialmente, derrubamos dezenas de milhares de contas, páginas e grupos em todo o mundo”.

“Nossas investigações manuais em torno da eleição nas Filipinas nos permitiram construir sistemas automatizados de fiscalização para nos defender contra esse tipo de atividade globalmente e em escala”, finalizou Nimmo.

Via: It Pro

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Redator(a)

Gabrielly Bento é redator(a) no Olhar Digital

Karoline Albuquerque é redator(a) no Olhar Digital