Uma nova pesquisa realizada com ratos mediu o impacto do consumo de refrigerantes à base de cola no sistema nervoso. Os resultados obtidos são no mínimo preocupantes. Problemas de memória, comprometimento cognitivo, sofrimento celular e desvios comportamentais são algumas das consequências observadas nos cérebros dos ratos que consumiam o líquido açucarado.

Não é novidade para ninguém que esse tipo de bebida gaseificada é repleto de açúcares, adoçantes e aditivos que podem colaborar com problemas de saúde como diabetes, doenças cardíacas, cáries dentárias, complicações hepáticas entre outros.

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Para realizar esse estudo, os pesquisadores dividiram os ratos em dois grupos: aqueles que consumiram refrigerante e água todos os dias e aqueles que somente se hidratavam com água. Cabe destacar que os ratos tinham entre 2 e 14 meses de vida, ou seja, o sistema nervoso desses animais ainda estava em formação.

Ao submeter os grupos a atividades corriqueiras, como percorrer um labirinto, os cientistas perceberam um declínio na capacidade dos roedores que consumiam refrigerantes. Diante desse dado e após mais de dois meses de testes, os cientistas observaram que os ratos tinham danos no córtex frontal, responsável por controlar as atividades mentais vitais, como: memória, atenção e julgamento. Além disso, também foram constatados danos no hipocampo, que desempenha um papel importante na memória e no aprendizado.

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E se encontrassem o mesmo resultado do consumo de refrigerantes em humanos?

Se, a partir deste estudo, os cientistas replicarem esse teste em seres humanos, e os resultados forem os mesmos, os danos que o refrigerante pode causar no córtex frontal também poderão repercutir na personalidade das pessoas, como no excesso de impulsividade. Já no hipocampo as consequências podem acentuar doenças mentais, como ansiedade, depressão, transtorno bipolar, esquizofrenia e muitas outras.

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Nessa pesquisa, foram analisados os efeitos de consumo a longo prazo da bebida em ratos jovens, já em ratos maduros, ou seja, mais velhos e com o sistema nervoso já formado, as implicações foram menos graves. Lembrando que ainda não há indícios de que esse resultado se replica em humanos.

Via: Neoscope

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