“Stonehenge” é encontrado no fundo de um rio na Espanha; confira

Por Isabela Valukas Gusmão, editado por Acsa Gomes 18/08/2022 19h56, atualizada em 22/08/2022 14h16
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Da seca que castiga a Espanha, causada pelo verão extremo, surgiu uma relíquia pré-histórica do solo do rio Tajo, na província de Cáceres: o dólen de Guadalperal, apelidado de “Stonehenge espanhol”.

Os dólmens são compostos por pedras colocadas na posição vertical com uma pedra plana, em cima delas, na horizontal. Estima-se que o círculo de pedras megalíticas, na Espanha, foi formado em 5.000 a.C. Os pesquisadores ainda não sabem quem criou essas estruturas e nem qual era a funcionalidade delas, entretanto, por haver despojos mortais nos arredores, suspeita-se que sejam túmulos.

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O arqueólogo Enrique Cedillo, da Universidade Complutense de Madri, corre contra o tempo para conseguir estudar a estrutura, pois o nível da água do rio, que está em 28% de sua capacidade, eventualmente voltará a subir. Para ele, a aparição desse stonehenge “é uma surpresa, é uma oportunidade rara poder acessá-lo”.

Stonehenge espanhol formado com pedras megalíticas. Créditos: Wikimedia Commons

Os cientistas estão diante de um evento raro, que só foi visto quatro vezes, desde a inundação em 1963, por isso, várias associações históricas e turísticas reclamam a mudança das pedras para um museu ou outro local em terra mais seguro.

O apelido dado ao local surgiu como uma referência ao Stonehenge localizado na região de Wiltshire, na Inglaterra, que pesa em média 50 toneladas e está configurado de forma circular. Trata-se de um dos monumentos mais misteriosos do mundo, cuja estimativa de construção é de 3100 anos a.C até 2075 anos a.C.

Hipótese sobre a função do monumento na Inglaterra

Anteriormente, o Olhar Digital publicou sobre uma teoria relativamente antiga de que o Stonehenge localizado na Inglaterra era usado por civilizações passadas como uma espécie de calendário do ano solar.

Essa teoria nunca foi devidamente comprovada, mas um novo estudo considerou o número de pedras do local, suas respectivas posições e comparações com outros sistemas antigos de marcação de tempo para estimar uma série de detalhes sobre como essa antiga relíquia pode ter sido usada como uma forma de anotar os dias do ano.

Via: G1

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Isabela Gusmão é estagiária e escreve para a editoria de Ciência e Espaço. Além disso, ela é nutricionista e cursa Jornalismo, desde 2020, na Universidade Metodista de São Paulo (UMESP).

Acsa Gomes
Redator(a)

Acsa Gomes é formada em Comunicação Social com ênfase em Jornalismo pela FAPCOM. Chegou ao Olhar Digital em 2020, como estagiária. Atualmente, faz parte do setor de Mídias Sociais.